Crítica | O Gigante de Ferro (The Iron Giant)

Nota
5

Numa noite tempestuosa, um robô gigante cai no meio do oceano, próximo a uma pequena cidade do Maine, os boatos se espalham pela cidade, onde ninguém parece realmente acreditar, mas o governo começa a agir, procurando a possivel ameaça ao país. O único morador da cidade que realmente crê nessa história é um garoto chamado Hogarth, que decide procurar por conta própria o tal monstro. O longa O Gigante de Ferro (1999), baseado no romance The Iron Man de Ted Hughes, nos conta o desenrolar de toda essa trama.

O filme conta como tema principal a amizade entre o Hogarth e o robô, e como a vida do garoto mudou após conhecê-lo. Enquanto isso, o arrogante detetive Kent planeja alertar as autoridades e destruir o gigante pois o considera uma ameaça a nação, a mãe do garoto, Annie, nada sabe sobre o gigante e o único que entende a situação toda é Dean, o dono de um ferro velho.

A trama possui várias camadas de interpretação, desde cenas claras a detalhes sutis, o vilão age sem escrúpulos para conseguir o que quer e o garoto faz todo o possível para impedir que o robô amigo seja destruído, mesmo passando por várias dificuldades, o longa prova que a amizade consegue superar qualquer dificuldade.

O longa conta com uma belíssima animação de traços sutis e delicados, a história começa a ser desenvolvida com várias cenas de comédia, que logo são substituídas por cenas com teor mais dramático, arrancando lagrimas do espectador, e o plot twist é sem dúvida surpreendente.

Contando com tanto teor emocional, O Gigante de Ferro é uma boa pedida não só para crianças, sem dúvidas merece um lugar de destaque no meio das tantas animações existentes, um clássico atemporal digno de aclamação.

 

Graduado em Biológicas, antenado no mundo geek, talvez um pouco louco mas somos todos aqui!

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