Crítica | Star Wars: Episódio VI – O Retorno de Jedi (Star Wars: Episode VI – Return of the Jedi)

Nota
4

“Você precisa Vader enfrentar, só então você um Jedi será.”

Depois de viajar a Tatooine, para resgatar Han Solo de Jabba the Hutt, chegou o momento de Luke Skywalker retornar a Dagobah para finalizar seu treinamento Jedi, mas Yoda está a beira da morte e revela a Luke segredos sobre seu passado e seu destino, o decretando como um cavaleiro Jedi e o enviando para um embate final contra seu pai, que agora atende pelo nome de Darth Vader.

Ao mesmo tempo, em Endor, o Império está se preparando para combater a Aliança Rebelde, com Vader e Palpatine preparando uma segunda Estrela da Morte, para destruir de vez os rebeldes e Luke, que agora é o último Cavaleiro Jedi vivo. Quem pode vencer esse embate? O lado da Luz ou o lado Negro da Força?

Finalizando a trilogia, chegou o momento de vermos a batalha final entre Luke e Vader, culminando todo o universos construído habilmente por George Lucas e expandindo toda a mitologia a um novo patamar, temos mais detalhes sobre o passado de Luke, e consequentemente sobre quem era Anakin Skywalker, provando o quanto o roteiro de Lucas e Lawrence Kasdan foi bem construído, amarrando as pontas e explorando o quanto o sangue pode ser forte até no espaço.

Seguindo um crescimento constante, temos em Mark Hamill um amadurecimento impar, mostrando uma determinação maior e mostrando o quanto Luke mudou no intervalo de um ano entre o filme e seu antecessor, o ator trouxe uma atuação mais densa e mais introspectiva, nos mostrando Luke vivendo o dilema de ter que enfrentar seu pai. Por outro lado, Carrie Fisher parece ter sido deixada mais de lado, mesmo que estando sempre presente e tendo tanta importância no longa, a garota tem poucas cenas em ação e menos ainda cenas de destaque, o que não faz com sua atuação deixe de ser excepcional, mas infelizmente ela tem pouco tempo de tela.

Harrison Ford assume uma nova faceta, deixando um pouco de lado a personalidade cafajeste e passando a ser um homem mais dedicado e decidido, mais apaixonado e mais heroico, chegando se tornar um forte líder e tendo uma química plenamente palpável com Fisher. David Prowse e James Earl Jones também roubam a cena, sendo o corpo e a voz de Vader, formando uma dupla impecável, criando uma fusão entre gestos e palavras que dão ao vilão uma humanidade e sanidade que nos faz ver que ser um Sith não foi uma escolha, foi um destino, que o lado negro é forte e atrativo o suficiente pra te prender e não te deixar mais sair.

O Retorno de Jedi fecha completamente a trilogia, nos levando a ver uma conclusão épica que remonta cenas de Uma Nova Esperança, finalizando a saga de forma satisfatória ao mesmo tempo que deixa uma pulga final atrás da orelha, pecando em expandir tanto a mitologia que deixou dúvidas no ar que pedem tantas explicações e por terem deixado um pulo temporal sem evolução, já que parece que mesmo que um ano tenha se passado, os Rebeldes não tiveram nenhuma evolução na luta contra o Império.

“A Força é poderosa na minha família. Meu pai a tem, eu a tenho, e a minha irmã também.”

 

Sonhador nato desde pequeno, Designer Gráfico por formação e sempre empenhado em salvar o reino de Hyrule. Produtor de Eventos e CEO da Host Geek, vem lutando ano após ano para trazer a sua terra toda a experiência geek que ela merece.

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