Crítica | Como Cães e Gatos 3: Peludos Unidos! (Cats & Dogs: Paws Unite!)

Nota
3

“Para quem você torcerá?”

Retornando após uma década de tranquilidade no mundo dos animais, “Como Cães e Gatos 3: Peludos unidos!” traz a volta da união entre os caninos e felinos, ao modo de espiões, para desvendar o que causou a volta a discórdia entre eles. O longa se desenvolve usando, de um lado, Max (Ian Hanlin), um jovem tenista que tem a difícil convivência com a sua mãe controladora e é o responsável por Roger (voz de Max Greenfield), e de outro Zoe (Sarah Giles), uma musicista que enfrenta problemas financeiros ao lado do seu pai e sua gata Gwen (voz de Melissa Rauch), que estão prestes a ser despejados da sua atual residência.

Com a direção nas mãos de Sean McNamara, ao lado do roteiro de Scott Bindley, a produção aborda a importância da comunicação pessoal e social, principalmente com a família, diante da ausência dos seus smartphones e do uso excessivo do mesmo, que acaba por surgir como o principal artifício do plano maléfico do rançoso vilão. Em paralelo, vemos a dupla de protagonista animais seguindo firmes e fortes enquanto trabalham com Duke (voz de Garry Chalk) e o experiente Velho Ed (voz de Michael Daingerfield), numa missão que visa manter a paz e a serenidade entre todas as espécies de animais.

Mesmo com uma inserção clichê como vilão, a catatua Pablo (voz de George Lopez) consegue roubar a cena desde sua entrada icônica até a junção do seu grupo, que tem como missão causar a rivalidade entre as duas espécies, utilizando o desprezo humano como seu motor de ignição. Uma das principais falhas técnicas da produção acabou por ser a escolha de seu tema, que acaba dando um destaque exagerado nos dois protagonistas, algo que só começa a mudar próximo a metade do longa, quando vamos vendo os demais animais serem adicionados ao cotidiano humano.

O CGI usado para dar vida aos personagens, em busca de agradar ao publico infantil, acaba sendo um dos pontos fortes do longa, sendo eficiente no seu objetivo de entreter seu público alvo, e até aos amantes de pets. Por outro lado, a atuação humana deixa bastante a desejar. Com seu terceiro filme, a franquia Como Cães e Gatos deixa claro que está focada em entregar um trabalho simples e agradável, sem pretensão de ser marcante ou de se tornar um blockbuster.

 

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