Crítica | Os Novos Mutantes (New Mutants)

Nota
3

Depois de longos anos de adiamentos, Os Novos Mutantes, filme produzido pela a 20th Century Fox em associação com a Marvel Studios, antes mesmo da poderosa compra efetuada pela Disney, e que se baseia nas histórias em quadrinhos homônimas, foi lançado como o marco da reabertura dos cinemas mundiais pós pandemia, após sofrer diversas refilmagens. Chegando com a fama de “filme de terror da Marvel”, o longa começa nos falando sobre um grupo de jovens enviados para uma espécie de hospital, que mais serve como um abrigo para mutantes, onde a Doutora Reyes (Alice Braga), responsável pelo local, possui a difícil missão de cuidar de cada um deles. A trama nos leva a descobrir, através de pesquisas e estudos, qual o poder que é reservado a cada um, citando até uma afiliação com os X-Men, o que confirma a ligação do filme independente com a famosa saga.

A chegada turbulenta de Danielle Moon (Blu Hunt), uma adolescente indígena, após ter perdido de pai durante um evento sobrenatural, é usado como ponto de ignição para nos imergir nesse mundo, mostrando Danielle não sendo muito bem recepcionada em sua chegada, quando cruza com Illyana Rasputin (Anya Taylor-Joy), e encontrando total apoio em Rahne (Maisie Williams). Seguido de eventos que nos apresenta a Roberto (Henry Zaga) e Sam (Charles Heaton).

Novos Mutantes só parece ser efetivo de meados do filme até próximo de seu termino, quando entrega cenas que enfatizam uma luta épica, acompanhados com efeitos de CGI que agregam mais riqueza de detalhes realístico, e complementam um roteiro limitado. Com seu maior furo podendo ser notado na finalização da trama, na tosca conclusão do plot de seu antagonista, e no fato de a produção ter investido em cenas de ação e horror, que deixam bastante apreensão principalmente em quem já acompanhou os personagens e suas narrativas nas HQs.


No fim das contas, considerando toda espera que aconteceu até o lançamento do filme, ver que as histórias individuais de cada protagonista precisava ter tido mais tempo e mais aprofundamento, deixa uma  impressão de que tudo teria sido melhor aproveitado caso o enredo do longa fosse usada como base para uma das produções originais do serviço de streaming da Disney, o Disney Plus.

 

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