Nota
Depois de Sicario: Terra de Ninguém, acompanhe o misterioso Alejandro Gillick e o oficial da CIA, Matt Graver, trabalhando juntos em uma audaciosa ação secreta. Na missão que envolve a filha de um chefão das drogas, Isabelle, Alejandro acaba se vendo em uma encruzilhada moral e suas escolhas podem acabar desencadeando uma sangrenta guerra de cartéis.
Denis Villeneuve é um dos diretores mais conceituados do momento. O diretor canadense de apenas 50 anos já tem em seu currículo excelentes títulos como A Chegada (Arrival), uma das produções mais elogiadas de ficção científica dos últimos tempos, Os Suspeitos (Prisoners), excelente suspense estrelado por Hugh Jackman, Incêndios (Incendies), e ano passado ele levou as telonas uma das continuações mais bem produzidas dos últimos tempos, que foi Blade Runner 2049. Contudo, em 2015, o diretor acabou tendo um ponto fora da curva com o filme Sicario: Terra de Ninguém, que, apesar de bem produzido, trouxe uma história monótona e bem previsível.
Por algum motivo que será bem difícil de entender, a Sony teve a brilhante ideia de produzir a continuação do filme de 2015 estrelado por Josh Brolin e Benício Del Toro. Villeneuve dessa vez ficou apenas como produtor, e deixou a direção nas mãos do inexperiente Stefano Sollima, italiano de 52 anos, que teve nessa sequência a primeira oportunidade de mostrar seu valor. Todavia, o italiano acaba cometendo os mesmos erros passados do canadense, e entrega um filme lento e sem quase nenhum impacto.
Das poucas coisas que se salvam na produção de três anos atrás, estão as atuações de Del Toro e Brolin. Seus personagens conseguem transmitir emoções e pensamentos sem precisar falar uma única palavra. O desenvolvimento dos dois nessa continuação até que agrada, contudo, a falta de conteúdo da história como um todo acaba limitando os personagens que poderiam realmente render muito mais nas telonas do cinema.
Em Sicario: Terra de Ninguém, a falta de um roteiro mais elaborado era compensado por cenas de ação muito bem dirigidas e que deixavam o espectador encurralado por todos os lados. Infelizmente na continuação as cenas não tem a mesma atmosfera e não causam o incômodo que deveriam passar para o público. Com o mesmo ritmo sonolento do primeiro filme, Sicario: Dia do Soldado perde uma ótima chance de corrigir os erros do seu antecessor.
A impressão que fica é que todas as críticas negativas feitas a Sicario: Terra de Ninguém foram simplesmente ignoradas pelos produtores e pelo diretor nessa continuação. A sequência não apenas comete erros semelhantes com o do primeiro longa, como ao mesmo tempo apresenta novos erros que afetam ainda mais o desenvolvimento de uma história que poderia ter impactado muito mais o público.
Resposta de 1
Esse filme é demais! Eu gostei muito mais do segundo do que do primeiro filme, é um longa que nos prende. É incrível como Benício Del Toro trabalha tão bem. No sicario dia do soldado a historia está bem estruturada, o final é o melhor, é super interessante e nos faz refletir, além de ser um filmaço. Recomendo a todos.