Críticas | John Wick 4: Baba Yaga (John Wick: Chapter 4)

Nota
4.5

O filme começa após John Wick cair do prédio após o tiro, com nosso protagonista procurando maneiras de buscar sua liberdade. De cara o Marquês, personagem do excelente ator Bill Skarsgård, mata o mordomo do Hotel Continental, levando o gerente, Winston, a recorrer a John, já que no processo ele perde também o hotel em uma explosão. Temos ainda uma sequencia incrível em Osaka, no Japão, em um hotel da Cúpula cujo dono é um amigo leal de John, e onde conhecemos a personagem de Rina Sawayama, a filha do gerente de Osaka, Akira.

O capítulo 4 da franquia John Wick é ação pura do mais alto grau, com o retorno do elenco dos outros filmes e com algumas adições interessantes, o Baba Yaga imortal de Keanu Reeves se une com Laurence Fishburne, Lance Reddick, Ian McShane, Donnie Yen, Hiroyuki Sanada e Bill Skarsgård. Após toda ação em Osaka, quase não há respiros entre uma cena de ação e o outra, faltou ao filme dar um tempo para respirar e processar tudo aquilo, a intensidade pode ser ótima, porém é preciso diálogos para a ação não ficar cansativa. Keanu Reaves quase não tem falas no filme, porém as lutas são literalmente de outro nível, deixando o espectador imerso na experiência, com John buscando alianças para tentar conseguir o preço da sua liberdade só com “sangue e ferro”.

A todo momento John é caçado, deixando um carnaval de mortes empilhadas e cenas brutais de revirar os olhos, fazendo a recompensa pelo Baba Yaga aumentar a medida que o tempo passa, 20 milhões vira fichinha. No ato final temos o confronto do Marquês com John, trazendo um foco para Caine, um dos assassinos de aluguel “amigo” do Sr. Wick, uma clara referencia ao Demolidor da Marvel. Caine é cego, mas extremamente habilidoso, protagonizando cenas sensacionais, os dois juntos na tela é um banquete e o prato principal é porradaria.

John Wick 4: Baba Yaga é o segundo melhor filme da franquia, suas 3 horas de duração entregam a melhor ação que existe em holywood sem sombra de dúvidas. O filme traz referencias ao faroeste clássico e um belo nascer do sol após a passagem da lua, é simplesmente pancadaria em cima de pancadaria, longos takes de ação que mostram uma clara evolução nas tomadas, comparado aos outros filmes da franquia, suas tomadas em plano sequencia é um deleite visual.

 

Jornalista, torcedor do Santa Cruz e do Milan, Marvete, ouvinte de um bom Rock, uma boa leitura acalma este ser pacífico.

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