Crítica | Os Mercenários (The Expendables)

Nota
3

Barney Ross (Sylvester Stallone) é o líder de um grupo de mercenários que realiza qualquer missão, desde que seja bem paga. Entre seus companheiros usuais estão Lee Christmas (Jason Statham), Yin Yang (Jet Li) e Gunnar Jensen (Dolph Lundgren), este último tendo demonstrado instabilidade emocional durante as missões.

Um filme de muita testosterona, literalmente feito pra quem glorifica os filmes de ação dos anos 80 e os atores daquela época. Se você busca por diálogos bem trabalhados e personagens super desenvolvidos, não é o caso desse filme. Stallone teve a brilhante ideia de reunir seus amigos, estrelas de ação, em um mega filme do gênero, quando se olha o poster do filme surge logo uma memória afetiva, uma imagem que fica gravada na cabeça com Terry Crews, Jason Statham, Jet Li, Douph Ludgren, Bruce WillisArnold Schwarzenegger e mais uma lista extensa de presenças.

Dirigido pelo próprio Stallone e escrito por David Callaham, o filme mostra que realmente Sylverster Stallone é o general no comando. Seu personagem recebe a missão de tirar do poder um ditador na Ilha de Vilena, onde seu grupo encontra Sandra, personagem vivida pela atriz brasileira Giselle Itié, que busca derrubar o governo local, ou seja, ambos se unem por possuir um objetivo em comum. O vilão da história, interpretado por Eric Roberts, tenta várias investidas para atacar o grupo, seu personagem basicamente financia a milicia local.

Claramente para maiores, o filme recebeu classificação 16 anos no Brasil mesmo contendo bastante sangue, morte e ação. Cada membro do elenco tem seu momento de brilhar, como Jason Statham, que lembrando algumas cenas clássicas, mostra suas habilidades de sempre e um físico em dia. Terry Crews traz um ótimo alívio cômico ao filme, um filme que é cercado por referências a clássicos filmes de ação. Stallone traz ainda, em uma curta cena, Bruce Willis e Arnold Schwarzenegger, duas lendas, contracenando pela primeira vez.

Os Mercenários não veio para reinventar o cinema de ação, mas é ótimo ver um time desse calibre não se levando a sério, rindo deles próprios e, diferente do seu título original (The Expendables, que pode ser traduzido como Os Descartáveis), ele não é descartável, é uma boa produção de sessão da tarde. Em termos de efeitos visuais, nada que saia do básico, até porque o filme não se propõe a isso. Ele tem seu público especifico e um roteiro que de fato é bem básico, sem muito mais a contar além da missão e do sucesso de Barney (Stallone).

 

Jornalista, torcedor do Santa Cruz e do Milan, Marvete, ouvinte de um bom Rock, uma boa leitura acalma este ser pacífico.

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