Crítica | 2:22 – Encontro Marcado (2:22)

Nota
3

“Agora, sempre que uma estrela distante se ilumina, sempre sinto que em algum lugar, por alguma razão, a vida de alguém está prestes a terminar.”

Dylan Branson era apenas um controlador de voo, até o dia em que ele impediu a morte de Sarah, e esse dia mudou sua vida completamente, iniciando um ciclo de padrões, onde uma série de eventos se repete exatamente no mesmo horário todos os dias, sempre findando às 2:22 da tarde. Mas tudo muda de figura quando Dylan e Sarah se apaixonam, e ele percebe que esses padrões são na verdade um aviso para a possivel morte de ambos.

O longa vem com um grande segredo e tudo começa com a morte de Evelyn, Jake e Noah, uma cena confusa que vemos no começo do filme e vai se explicando no decorrer. A cantora estava grávida de Jake quando morreu no Grand Central, naquele dia morreram A mãe, o amado e o amante, e agora, quase 30 anos depois a historia pode se repetir.

Aos poucos vamos desvendando o segredo por trás da história apesar de só perto do final as peças finalmente se encaixarem e entendermos a grande ligação entre os fatos que aconteceram com Evelyn no passado e agora com Sarah, 30 anos depois.

O longa é protagonizado pela maravilhosa  Teresa Palmer, que vive o papel de Sarah e brilha a cada aparição, que são poucas. Mas a estrela do filme é Michiel Huisman, que vive Dylan, o ator que brilhou em Game of Thrones entrega todo o seu lado lunático a esse personagem, deixando nos em dúvida se Dylan realmente está em boas faculdades mentais, há momentos que tentamos entender os padrões, há momentos que achamos ser tudo uma alucinação, mas no final, o ator se entrega nos permite um último ato eletrizante que faz o filme beirar a ação. 

Por fim o elenco se completa com Sam Reid no papel de Jonas, o ex-namorado de Sarah que ainda é apaixonado por ela e terá um grande papel na conclusão do longa, fazendo muita coisa explodir na nossa cara e toda a trama ser revelada de forma surpreendente e sem expectativas, dando um sabor melhor à conclusão.

O filme trata de vários assuntos e nos surpreende ao não nos dar nenhuma pista do seu desfecho, jogando vários dados na nossa cara e só depois unindo eles numa trama que nos agarra e nos faz ver o quanto a historia esteve na nossa cara todo o tempo. Um longa que se inicia confuso e cansativo, 2:22 tem uma premissa muito mais ambiciosa do que seu roteiro permite, o que nos faz sofrer até o final da projeção para entender sua verdadeira trama, passando por toda uma trama de conspirações e teorias antes do ponto máximo.

 

Sonhador nato desde pequeno, Designer Gráfico por formação e sempre empenhado em salvar o reino de Hyrule. Produtor de Eventos e CEO da Host Geek, vem lutando ano após ano para trazer a sua terra toda a experiência geek que ela merece.

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