Crítica | Goosebumps: Monstros e Arrepios (Goosebumps)

Nota
2

Baseado na série de livros infanto-juvenis de Robert Lawerence Stine, o filme protagonizado por Jack Black, Dylan Minnette, Odeya Rush, e dirigido por Rob Letteman, conta a história do adolescente Zach Cooper (personagem do Dylan, ator mais conhecido pelo papel de Clay Jensen em 13 Reasons Why) que se muda para uma pequena cidade junto com sua mãe e logo no primeiro dia conhece sua vizinha Hannah (não a Baker, essa daqui sofre bem menos e é interpretada pela Odeya), filha de um caricato Jack Black que interpreta Robert Lawerence Stine, autor da serie de livros Goosebumps, uma pessoa louca que mantem monstros dentro de casa e com a imaginação forte o suficiente para ter os criado.

Depois da apresentação dos personagens e das locações onde acontecerão as cenas principais, Zach e Champ (Ryan Lee), personagem que não foi antes apresentado por ser apenas o coadjuvante que serve para fazer piadas fora de tempo e sentir medo de tudo, juntos eles entram na casa de Stine e acabam abrindo um dos livros nos quais estão guardados os monstros.

Zach Cooper funciona como o protagonista um pouco solitário, mas que ao fazer amizades busca sempre os proteger, junto com Hannah ele forma um casal romântico óbvio e com poucas surpresas. Destaque negativo para Jack Black que entrega uma atuação extremamente forçada, com muitas caretas e expressões dignas de uma comedia do Adam Sandler, quem assistir o filme vai sofrer um pouco até a redenção do personagem, o qual estranhamente funciona muito bem nas tiradas cômicas com o Champ.

Em meio a efeitos de computação gráfica dignos do começo dos anos 2000, os personagens percorrem a cidade tentando arranjar uma forma para prender os monstros de volta nos livros e em busca de uma resolução extremamente previsível para terminar um filme que foi feito para você assistir de tarde em casa e cinco minutos depois esquecer.

Com uma premissa interessante mal aproveitada, um elenco fraco e linear, uma direção simples e pouco inventiva, e conversas simplórias, o filme cumpre sua função de divertir por divertir e não guardará um espaço na mente de quem o assistiu, só tendo garantido uma continuação porque gastou pouco com seu CGI pobre e sempre cabe mais um filme na Temperatura Máxima. Recomendo assistir esse filme sem pretensões e aproveitar enquanto ele está no Netflix, para não precisar gastar um dinheiro extra com ele.

 

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