Crítica | Cidade dos Anjos (City of Angels)

Nota
4

Na cidade dos anjos, Maggie, uma dedicada cirurgiã, perde um paciente durante uma operação e fica arrasada, nesse mesmo momento Seth, um anjo, está nessa sala para buscar a alma do recém falecido, e é nesse momento que seus olhos cruzam o da médica e ele se apaixona perdidamente.

Tudo piora ainda mais quando ele resolve se tornar visível para ela, para conversar com ela, e seu sentimento começa a ser correspondido, gerando entre os dois uma atração cada vez maior, mesmo Maggie estando em um sério relacionamento com um colega de profissão. O filme mostra que o homem, por ser um ser celestial, não pode sentir calor, nem o vento no rosto, o gosto de uma fruta ou o toque da sua amada, e passa a nos levar a seu dilema entre se manter um imortal ou cair, para se tornar humano e poder amar e ser amado intensamente.

Cidade dos Anjos bebe, muito apropriadamente, do nome que batiza Los Angeles, e nos faz ver o quanto a cidade é habitada por centenas de anjos, que possuem a missão de ajudar as pessoas, aconselha-las e buscar as almas dos mortos. Passamos pelo crítico dilema de Seth, será possivel um anjo se apaixonar? O que se deve fazer numa situação dessas? É para isso que surge Nathaniel Messinger, um homem que já foi um anjo, aquele que mostra a Seth que isso não só acontece, como tem uma solução: ele só precisa cair.

Protagonizado por Nicolas Cage e Meg Ryan, o longa é um remake da obra alemã Der Himmel über Berlin e teve dezenove indicações para diversos prêmios, tendo ganho oito deles. O filme se tornou um clássico do cinema e eternizou as músicas  “Angel”, de Sarah McLachlan, e “Iris”, de Goo Goo Dolls. A atuação dos protagonistas, apesar de um pouco rasa, é bem fluida. Eles conseguem fazer o filme passar rápido, e ser de fácil compreensão e absorção.

A trama ainda trás aquele ar de romance impossível, nos fazendo nos perguntar qual escolha é moralmente a melhor, nos fazendo refletir sobre os atos, e nos perguntar o que escolheríamos se estivéssemos no lugar de Seth. A trama ainda ganha um final surpreendente, que de forma rápida chega e tira nosso folego, nos deixando surpresos e sem reação. Um filme ótimo para ver num dia de tédio e curtir um pouco o romance e a reflexão.

 

Sonhador nato desde pequeno, Designer Gráfico por formação e sempre empenhado em salvar o reino de Hyrule. Produtor de Eventos e CEO da Host Geek, vem lutando ano após ano para trazer a sua terra toda a experiência geek que ela merece.

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