Crítica | Alita: Anjo de Combate (Alita: Battle Angel)

Nota
3

Uma experiência de uma batalha futurística, isso é Alita: Anjo de Combate, um daqueles filmes que quando assistido em 3D traz toda uma realidade de uma atmosfera cheia de efeitos computadorizados, que podem ser notados desde os primeiros minutos. A trama foi baseada no mangá produzido por Yukito Kishiro, que é um forte admirador do esporte de luta de artes marciais. Pelo trailer, pode ser visto a forte influência que isso ocasionou. Já podemos contar com uma parceria de direção do Robert Rodriguez e uma produção do responsável pela produção da franquia Avatar, James Cameron, que ficou bastante famoso por sua aptidão em desenvolver trabalhos com esse tipo de segmento.

Foi ele quem esteve bem presente por trás da produção, não só do roteiro do filme, como da personagem Alita em si, transmitindo bem o espírito dela, já que se trata de uma garota ciborgue passando pela fase transitiva da adolescência para a vida adulta, e que vive no ano de 2563, onde a tecnologia avançada tomava parte de todo o planeta Terra. A protagonista é vivida por uma espécie de personagem figurada de live-action, lembrando muito outro filme também baseado num anime, Ghost In The Shell, e por trás daqueles enormes olhos e tamanha simpatia está a atriz Rosa Salazar, dividindo seu espaço de atuação de destaque com o Christoph Waltz, que vive o Doutor Dyson Ido, um cientista renomado responsável por grande parte dos consertos na cidade de Zalem.

Mas uma situação que pode ter sido bastante arriscada, considerando-se uma falha um tanto grave por parte da produção, foi a permissão de mesclarem mais de dois gêneros nos trazendo uma trama que parece ser um drama juvenil, mas traz empolgantes cenas com muitos efeitos de ação computadorizada de alta tecnologia, que acaba sendo usada de forma exagerada, principalmente nas batalhas mortais de gente grande, literalmente, que acontecem entre os robôs, com uma forte presença pendendo para o lado da ficção cientifica.

Porém, em contrapartida, a produção ofereceu um filme enriquecido de detalhes presentes no mangá, assim entregando ao público algo próximo da essência natural da história e satisfazendo àqueles cujos olhos conhecem perfeitamente todos os detalhes da história que deu origem a esse universo. Trazendo uma linha temporal entre o passado e o presente de uma forma bem coerente no enredo.

Finalizando o filme de uma forma excepcional ao som de Swan Song, de Dua Lipa, que combina perfeitamente para finalizar todas aquelas cenas de lutas vistas durante o enredo, desde a sonoridade até a letra da música que termina com um “It’s a new life”.

Sonhador nato desde pequeno, Designer Gráfico por formação e sempre empenhado em salvar o reino de Hyrule. Produtor de Eventos e CEO da Host Geek, vem lutando ano após ano para trazer a sua terra toda a experiência geek que ela merece.

Resposta de 1

  1. muito bom seus post … parabens vou acompanhar seu blog sempre ja esta nos favoritos obrigadooooooo

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