Crítica | A Caminho de Casa (A Dog Way’s Home)

Nota
4

Mesmo sabendo que possivelmente a trama iria ter aquele famoso clichê final de Todos viveram felizes para sempre, o filme A Caminho de Casa consegue trazer aquele turbilhão de emoções de ter um amor correspondido, partilhar um sentimento de forma recíproca, empática com seu animal de estimação, principalmente nos momentos mais divertidos. A história é baseada na obra literária de mesmo nome, produzida por W. Bruce Cameron (também responsável pelo livro que originou o filme Quatro Vidas de um Cachorro), entregando mais uma vez um longa que faz as pessoas terem uma visão de compaixão com os cães e gatos.

E logo no início do enredo conhecemos a protagonista Bella (narrada por Bryce Dallas Howard), uma dócil cadela da raça pitbull que foi abandonada quando filhote e, consequentemente, sendo criada em convivência com os gatos que foram abandonados. Sendo a única canina em meio a eles, onde o tratamento entre todos são igualitário, é mostrado através desse pequeno detalhe que os animais podem conviver tranquilamente sem preconceitos por questões categóricas, a partir daí ela aprende um pouco do instinto de proteção maternal.

Ao passar do tempo, Bella acaba conhecendo um casal de jovens, o Lucas (interpretado por Jonah Hauer-King) e Olivia (Alexandra Shipp), que durante o enredo da trama criam um laço afetivo muito forte com a cadela. Apesar de ocorrer o contato com vários outros humanos e animais, para ela a ligação com o Lucas está acima de tudo. Tanto que chega a ser comparado com uma coleira invisível feita de amor correspondido. Mas que diante dos problemas e ao longo do caminho isso tudo acaba como uma espécie de combustível para a insistência, esperança, fortaleza, conforto, de uma forma que os seres humanos conhecem. Deixando assim uma abrangente visão de que os cachorros podem sentir, ou saber o que estamos sentindo, em determinados momentos, principalmente quando estão ao nosso lado. Mesmo que eles não conseguindo dizer isso com palavras, mas é algo que já foi comprovado em pesquisas.

 

O animal mostra-se bem treinando. Logo, faz com que entregue uma performance bem espontânea, sincronizada e harmoniosa. O cenário utilizado pela Sony Pictures fez do longa torna-se o mais natural possível, até para própria Bella. Assim, com o objetivo de atrair a atenção dos espectadores de forma bastante emotiva, mostrando os altos e baixos que a protagonista enfrentou para chegar de volta ao ponto inicial (em asa), o longa deixará satisfeitos quem for apaixonado por animais.

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