Crítica | Nosso Último Verão (The Last Summer)

Nota
2

Ansiosos para o inicio do verão um grupo de amigos conta os dias para essa chegada, cientes dos 72 dias de férias, eles seguem caminhos diferentes antes de começar a faculdade, focando apenas nos seus relacionamentos familiares, amores e na realização de seus sonhos. Alguns decidem suas vidas durante esse período de férias, onde buscam a melhor universidade para dedicar-se a sua vida academia, e outros buscam o melhor trabalho para dedicar-se a sua vida profissional. A tradição americana é que muitos busquem universidades longe das suas casas e de seus familiares, porém alguns decidiram não arriscar tanto e continuar em suas cidades.

Audrey (Sosie Bacon) precisa lidar com a grande responsabilidade de cuidar de uma jovem atriz e leva-la para realização de testes e entre outras coisas, porém o emprego da mesma lhe causa grandes aprendizados, o que a torna um pouco mais madura para lidar com as situações na universidade. Phoebe (Maia Mitchell) e Griffin (K.J. Apa) viveram muitos momentos com relação a arte à frente de seu tempo, com problemas nas suas famílias e sobre como irão manter essa vivencia durante a faculdade, mas viver o amor de verão foi algo que tornou as férias um momento único na vida deles e o trabalho com coletividade mesmo com todos os desastres possíveis.

Alec (Jacob Latimore) e Foster (Wolfgand Novogratz) realizaram trabalhos ao redor de seu bairro e viveram situações frustrantes, porém no fim das contas todos puderam se dar bem de alguma forma com relação ao trabalho. No amor, a sorte foi algo que chegou com o tempo e fez com que ambos refletissem sobre essas questões para serem felizes. Chad (Jabob McCarthy) precisou ralar para conseguir algumas de suas conquistas no verão, trabalhar em uma lanchonete o típico nerd teve algumas dificuldades com questões sociais, porém mesmo mentindo com algumas questões de sua vida ele conseguiu vivenciar muitas coisas com seu amor de verão.

Alguns sonhos parecem ser frustrados por questões familiares, mesmo sendo o ultimo verão após o ensino médio, todos precisam tomar decisões de adultos e, com isso, conseguir um grande aprendizado, seja no amor ou nas relações familiares. Acompanhar várias histórias de verão é algo que nem sempre vemos. Amores, sonhos, famílias destruídas ou reconciliadas mostra que muita coisa pode prevalecer com o amor. William Bindley teve o poder de dirigir o projeto da Netflix, algo com um roteiro totalmente clichê, porém que encanta seu fiel público de comedias românticas. A fotografia apresenta uma mistura de tons quentes com tons frios e que no fim das contas acaba causando um certo encanto à cidade de Chicago, mostrando alguns pontos importantes da cidade.

O roteiro poderia ser melhor trabalhado e dar uma visibilidade igual a todo o grupo de amigos. Ao assistir o longa, sentimos que todos irão se dar bem de alguma forma, mas o que é levado em consideração é a forma que cada personagem aprende com as questões que os envolveram. Audrey ganha total destaque com questões de aprendizado, pois seus sonhos ficam claros após um trabalho de babá e isso faz com que a mesma escolha as coisas que a façam feliz. O longa apresenta algo com relação as dores de crescer, porém todos precisaram tomar decisões o mais breve possível em suas vidas. Sem apoio familiar, vivenciando amores conturbados e dentre outras coisas. Sonhos e Desafios são coisas que desenvolvem o melhor de cada durante o longa e isso faz com que tomem as melhores decisões em suas vidas até mesmo para não fracassarem na sua vida acadêmica.

 

Formado em Letras, atualmente cursando Pós-graduação em Literatura Infantil, Juvenil e Brasileira. Sentindo o melhor dos medos e vivendo a arte na intensidade máxima. Busco sentir histórias, memórias, escrever detalhes e me manter atento a cada cena no imaginário dos livros ou numa grande tela de cinema.

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