Nota
Clay (John Cusack) está satisfeito por ter conseguido fechar um acordo que colocaria sua vida nos eixos, preparado para consertar seus erros, acaba de sair de um voo e decide ligar para sua ex esposa para resolver as coisas, mas seu celular descarrega e é nesse momento que o mundo acaba.
Devido a um fenômeno desconhecido chamado “O Pulso”, as pessoas que usavam o celular naquele momento são transformadas em criaturas violentas e insanas conhecidas como fonáticos. Na tentativa de salvar sua vida e reencontrar sua família, ele segue até o metrô onde conhece o maquinista Tony (Samuel L. Jackson) e logo depois a jovem Alice (Isabelle Fuhrman), juntando forças, os três tentam sobreviver à caótica realidade em que se encontram.
Enquanto tentam lidar com o novo mundo, Clay e seu grupo encontram um inimigo ainda mais perigoso que uma simples ligação. Conexão Mortal (2016), baseado no livro Celular de Stephen King, nos apresenta uma trama sangrenta e caótica que deixaria qualquer um arrepiado.
O longa tem uma excelente fotografia que perturba o espectador e bota o dedo na ferida, se tornando terrivelmente agradável de ver, os cenários pós apocalípticos são convincentes e perturbadores, os figurantes bem caracterizados como os fonáticos complementam e engrandecem a trama. O enredo é bem completo, mas deixa a desejar em alguns momentos, o que tira um pouco da emoção do longa.
No quesito atuação, Isabelle nos mostra uma personagem cativante e envolvente, que prende o espectador desde a primeira cena, apresentando também uma excelente construção de personagem, que se vê perdida no meio do caos.
Samuel apresenta um personagem bruto e possuidor da sabedoria do grupo, um amigo fiel, mas que não pensa duas vezes na hora de agir para salvar aqueles com quem se importa, chegando até a arriscar a própria vida. John nos entrega um personagem apático e sem sal, não fazendo jus à sua contraparte literária, o que é decepcionante no decorrer da trama.
Conexão Mortal levanta uma grande crítica social, sobre como cada vez mais a humanidade se vê dependente dos aparelhos celulares e como isso pode afetar nossas vidas de maneira irreversível.
Matheus Soares
Graduado em Biológicas, antenado no mundo geek, talvez um pouco louco mas somos todos aqui!
Resposta de 1
Apenas as cenas iniciais são interessantes no filme, o caos que acomete às pessoas quando usam seus celulares. O resto deixa a desejar, não gostei.