Crítica | Do Outro Lado da Linha (The Other End of the Line)

Nota
3

Granger Woodruff é um executivo que trabalha na Stimullus, empresa que trabalha para uma rede de hotéis, mas um certo dia ele tem seu cartão de crédito do CityOne Bank clonado e isso faz com que ele passe a receber ligações de Jennifer Davis, a atende de telemarketing de San Francisco que precisa encontrar as compras indevidas e estorna-las. Logo Granger começa a se afeiçoar pela garota e a mulher do outro lado da linha a se apaixonar pelo cliente, o problema é que Jennifer, existe Priya Sethi, uma operadora de call-center de Mumbai que se passa por uma americana por obrigações trabalhistas.

O longa trata de um romance inusitado, temos um cliente se apaixonando pela sua atendente de telemarketing e inciando um romance avassalador, mas temos grandes problemas pelo fato de Priya precisar fingir ser uma outra pessoa, ela precisa fingir que é uma estranha que esbarrou com Granger por temer não ser a Jennifer que o homem imaginou, fazendo com que ele ache que levou um bolo da atendente. A indiana, que está noiva, passa então a se fingir de turista, despertando com sua personalidade toda a admiração que alcançou via telefone, numa linda historia de amor que ultrapassa fronteiras.

Com tons ótimos de comédia, o longa segue nos fazendo amar a nossa protagonista indiana desde o primeiro minuto, vamos nos afeiçoando a inocência e coragem que Priya possui, pouco a pouco vamos sentindo que a relação deles é forte e tão impactante, logo o romance preenche o ar e a química do casal começa a transbordar a tela, nos fazendo desejar a união deles e ao mesmo tempo, nos deixando apreensivos quanto ao destino que eles terão, será que vai dar certo? Será que essa mentira vai durar? Será que esse segredo pode estragar essa possivel relação?

Shriya Saran caiu como uma luva para esse papel, ele tem todo o gingado indiano que Bollywood poderia prover e todo o espirito americano que é próprio de Hollywood, nas telas ela consegue viver dois personagens de uma forma tão sutil que vemos as duas em uma e ainda conseguimos separar se tivermos atenção. Já Jesse Metcalfe é o americano comum, ele consegue viver os 3 lados de seu personagem de forma a nos conquistar, primeiro temos o Granger malandro, que pouco a pouco se transforma no inicio de um Granger apaixonado e vira um Granger ferido, para por fim completar seu ciclo e se transformar num completo Granger apaixonado.

O filme é um romance como qualquer outro, previsível como diversos romances, mas um bom clássico para a sessão da tarde. Temos a mocinha inocente que acaba entrando numa aventura em busca da felicidade, mas acaba escondendo algo por medo de se rejeitada, o que lhe garante dias de felicidade finalizado por uma queda brusca quando a verdade vem a tona, do outro lado temos o mocinho garanhão e inacessível que acaba dando a chance de conhecer a garota e se envolve, sem perceber, a ponto de não conseguir esquece-la.

Um filme comum, previsível, mas magico, tão sutil que supera a previsibilidade com seu carisma.

 

 

Sonhador nato desde pequeno, Designer Gráfico por formação e sempre empenhado em salvar o reino de Hyrule. Produtor de Eventos e CEO da Host Geek, vem lutando ano após ano para trazer a sua terra toda a experiência geek que ela merece.

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