Crítica | Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania (Ant-Man and the Wasp: Quantumania)

Nota
4

Começamos a jornada da Fase 5 da Marvel com o encerramento da trilogia do Homem Formiga, enquanto os filmes das fases anteriores costumavam ser micro em seus problemas e resoluções, agora temos um épico da Marvel Studios, que apesar de ter seus problemas, traz algumas jornadas interessante, tornando a experiencia em uma boa sessão da tarde. Somos apresentados a o que os personagens estão fazendo após os eventos de Vingadores: Ultimato, cada um tentando seguir em frente com suas vidas e ambições. Tivemos um recast na filha do Scott Lang (Paul Rudd), com Kathryn Newton sendo escolhida para dar vida a uma Cassie Lang adulta, e é ela a responsável por levar Hope, Scott, Hank e Janet para o Reino Quântico, um espaço com um visual deslumbrante, que obviamente não permite o uso de paisagens naturais, que faz com que 90% do filme seja tela verde, algo que não incomoda nem um pouco.

Houve bastante criatividade do pessoal responsável pelo design de produção em fazer as criaturas mais esquisitas possíveis, e de certa forma também tornando o filme estranho e engraçado ao mesmo tempo, mesmo que o tom de comédia do terceiro filme seja menor com relação aos outros. Existe um certo suspense e gravidade da situação quando temos os antagonistas sendo apresentados, entre eles Kang, o Conquistador, o próximo grande vilão da Marvel na Saga do Multiverso, interpretado pelo brilhante Jonathan Majors. O cara é simplesmente “FANTASTICO”, a postura, a fala, a cada cena ele te pega de jeito e você sente a ameaça do vilão, esse sim carrega o filme, já que a todo o momento o filme tente achar seu protagonista.

É  impressionante como Evangeline Lilly, mesmo com sua personagem tendo o nome no título, tem pouco destaque, e amém. Quando Paul Rudd aparece, é certeza que iremos rir de suas piadas bestas, mas da pra sentir falta de uma química entre Paul e Kathryn, coisa que pode ser melhorava em futuros filmes. Quando a família está junta, o filme melhora, a interação funciona e o ritmo fica interessante, a medida que o filme avança realmente o Kang rouba ainda mais a cena, com suas tecnologias e muita coisa que é aproveitada dos quadrinhos. Ideias que espero que também sejam aproveitadas em futuros filmes dos Vingadores, serve como aperitivo.

Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania é um bom começo da imersão na Saga do Multiverso e na Fase 5, um filme com cara de sessão da tarde e duas cenas pós-crédito muito interessantes, que devem mudar bastante o futuro do MCU, um filme que deve envelhecer bem, mesmo com erros e acertos. Os efeitos especiais do filme estão bacanas, como muitos filmes de super heroi, o M.O.D.O.K., o cabeção da Marvel, faz sua estreia nesse filme e é exatamente igual a personalidade do M.O.D.O.K. nos quadrinhos, com um visual super grotesco e estranho, um momento bem vergonha alheia igual às HQS.

 

Jornalista, torcedor do Santa Cruz e do Milan, Marvete, ouvinte de um bom Rock, uma boa leitura acalma este ser pacífico.

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