Crítica | Indiana Jones e a Relíquia do Destino (Indiana Jones and the Dial of Destiny)

Nota
4

Mais um lançamento da Disney chega às telas do cinema, Indiana Jones 5. Produzido pela Lucasfilm, o filme conta mais uma vez com o retorno de Harrison Ford, que gosta da aventura de fato. O homem sabe trabalhar, porém esse é o último da franquia que ele vai estrelar, afinal os 80 anos de idade pesam e pelo menos essa foi uma bela despedida. Que Indiana Jones irá ter bom desenho quando chegar no Disney+, disso não há dúvida, mas o problema aqui é outro.

Com custo de 300 milhões de dólares, o filme terá bastante dificuldade para se pagar, e a tendencia das baixas bilheterias que as estreias de junho vem tendo pode dificultar tudo, mas vale lembrar que bilheteria não é sinônimo de qualidade. O longa é muito bom e consistente tecnicamente, possui um CGI super bem trabalhado, já que foi necessário rejuvenecer Harisson voltando para a segunda guerra mundial e o trabalho foi super bem feito. Essas cenas de flashback trazem o ponto central do filme, que gira em torno de um artefato capaz de voltar no tempo, que foi desenvolvido por Arquimedes há 2000 anos e que da o o subtítulo ao filme.

Tentado trazer um pouco de juventude, o diretor James Mangold, traz para o elenco Phoebe Waller-Bridge como Helena, elenco que conta ainda com Toby Jones no papel do pai de Helena e Mads Mikkelsen como um vilão e nazista, mais um vilão para a carreira de Madds, mas como sempre um excelente vilão. Parte do filme se passa em 1969, com os personagens em outros estágios da vida em uma corrida pelo artefato, que em teoria possui a capacida de levar as pessoas de volta a algum lugar no tempo. Com cenas de ação e bastante perseguição, temos Indiana e Helena tentando desvendar a localização da Tumba de Arquimedes, enquanto o Dr. Jürgen Voller segue a frente com o mesmo objetivo, mostrando que os alemães querem mudar o resultado da Segunda Guerra e as decisões de Hitler.

Relíquia do Destino se torna um filme melhor que a Caveira de Cristal, ele se apoia no carisma de Harisson e, quando toca a música tema, bate aquela nostalgia para os fãs da franquia, que trouxa pouca renovação visando conquistar novos públicos. Os 150 minutos de fato são longos, porém o ritmo do filme é bacana e bem balanceado, é um bom filme pipoca. Uma sequencia para a franquia de ser complicada de acontecer se o retorno financeiro esperado não for atingido, é mais um lançamento para o verão norte americano, que já está lotado e competitivo, e deve depender do retorno que talvez tenha ao ser lançado no streaming da Disney.

 

Jornalista, torcedor do Santa Cruz e do Milan, Marvete, ouvinte de um bom Rock, uma boa leitura acalma este ser pacífico.

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