Crítica | Lobisomem na Noite (Werewolf by Night)

Nota

Decidindo inovar, a Marvel Studios traz de forma oficial um “especial de halloween” que, na prática, é um media metragem, no caso seu terceiro filme lançado esse ano, este contando apenas com 54 minutos de duração. Surpreendendo, a direção do projeto fica nas mãos de Michael Giacchino, o gigantesco compositor de vários filmes da Pixar, como Os Incríveis e Up, e da Marvel Studios, como Doutor Estranho, Homem Aranha de Volta ao Lar e até Thor: Amor e Trovão, que faz sua estreia como diretor.

Com Gael Garcia Bernal estrelando a produção na pele de Jack, o Lobisomem dos quadrinhos da Marvel, e Laura Donnelly dando vida a Elsa Bloodstone, uma importante personagem da Marvel, o ‘mini-filme’ de Michael entrega uma estética que faz referencia ao terror dos anos 30/40 enquanto conta, numa trama que passa 90% de seu tempo em preto em branco, uma história de caçadores que precisam encontrar o Homem Coisa, outro monstro dos quadrinhos da Marvel, para, a quem tenha êxito, ganhar o Medalhão do Poder.

Referências estão espalhadas por todo o filme, Giacchino optou bastante pelos efeitos práticos, deixando praticamente apenas o Homem Coisa para o CGI, o que, sinceramente, deixa tudo impecável. As cenas de ação são extremamente bem feitas, e realmente parece um filme + 18 da Marvel, com muita violência nas cenas e mutilação. Donnelly está incrível como Elsa, pena que de fato a história acaba, mas seria ótimo ver um especial mais focado em sua Elsa Bloodstone.

Lobisomem na Noite é uma das melhores criações de todo o MCU, excelente de verdade, um ponto muito forte da fase quatro que não tenho dúvida fará sucesso automaticamente com o público. O filme deixa o gostinho de quero mais, deixando no ar o desejo de que haja mais especiais como esses, em forma de filmes para o streaming. Se você ainda não assistiu Lobisomem, vale muito o seu tempo de fato.