Crítica | O Príncipe do Natal (A Christmas Prince)

Nota
4

Amber (Rose Mclver), tem a importante missão de cobrir uma reportagem importante sobre o príncipe Richard (Ben Lamb), que é considerado um playboy, e sobre a família real, ao chegar no reino para uma coletiva de imprensa Amber não sai com muitas informações, então decide por ela mesma investigar, porém é confundida como nova tutora da princesa Emily (Honor Kneafsey). Ousada em tentar conseguir informações Amber então decide seguir com a mentira de que é tutora para que assim possa conseguir diversas informações inéditas sobre a família real e que de certa forma tente se promover em seu trabalho.

O Príncipe Richard é considerado um Playboy para o mundo do entretenimento, todos tem uma visão diferente de quem realmente o Príncipe é, porém o mesmo não passa de um jovem cordial e cuidador do seu povo, Richard é sempre dedicado aos jovens de sua cidade e tenta alegra-los de alguma forma, o que causa sempre um conflito com suas atividades reais.

A princesa Emily é uma menina bastante travessa, sua única obrigação no castelo é estudar matemática, porém para Amber essa não será uma tarefa fácil, pois a mesma domina o poder da escrita das redações, então ela tenta driblar ao máximo se aventurando com a princesa pelo castelo e com isso ela vai ganhando mais proximidade com o príncipe e tendo mais conteúdo para sua matéria. Passar a temporada natalina em um reino para fazer descobertas é algo que nem todos os jornalistas conseguem, o disfarce da Amber foi algo que aconteceu por acaso, com isso ocorreu a conquista do príncipe pelos seus pequenos gestos e ela levou alegria pra princesa.

A Netflix tende a criar longas com esse tipo de clichê típico de sessão da tarde, muitas vezes o expectador é envolvido com o cenário do reino, pois não é algo que costumam ver constantemente afinal existem diversos tipos de temáticas natalina, com um diferente tipo de conteúdo.

Toda fotografia envolve a neve e a transição entre cidades, jogos de luzes vermelhas e grandes enfeites que são capazes de colocar o expectador em êxtase se o mesmo for obcecado pelo natal. A mistura entre o moderno e o clássico torna tudo um pouco rústico, porém adequado ao século 21, e com isso ocorre uma boa escolha de itens que são capazes de dar mais enriquecimento ao longa.

Cumprir com as obrigações de um futuro rei após a morte de seu pai pode ser uma tarefa que cause pressão no Príncipe Richard e com isso todas as suas fraquezas podem ser expostas como forma negativa ao entretenimento, Amber ver essa oportunidade para mostrar o melhor do Príncipe e toda sua essência de boa índole com seu povo. Revistas e Jornais costumam mentir para ganhar credibilidade no mercado, Amber transparece verdade em suas palavras no fim do relatório, pois consegue enxergar a verdade sobre o Richard e toda sua família.

Salvar o reino com suas descobertas é algo que desperta mais paixão aos que estavam a sua volta, Amber mostra ser uma mulher de caráter e com isso salva o natal da família real.

 

Formado em Letras, atualmente cursando Pós-graduação em Literatura Infantil, Juvenil e Brasileira. Sentindo o melhor dos medos e vivendo a arte na intensidade máxima. Busco sentir histórias, memórias, escrever detalhes e me manter atento a cada cena no imaginário dos livros ou numa grande tela de cinema.

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