Crítica | O Príncipe do Natal: Casamento Real (A Christmas Prince: The Royal Wedding)

Nota
2

Após um ano, Amber (Rose Mclver) e o rei Richard (Ban Lamb) decidem ficar juntos e se casar. Tomando esta difícil decisão, Amber sai da cidade de New York para Aldovia, para se casar na noite de Natal e seguir com mais uma tradição da família real.

Os planos do casamento estão ameaçados mediante muitos protocolos a seguir. O rei Richard passa parte do seu tempo resolvendo problemas de greve política e situações financeiras do reino para manter um total controle, o que leva a falta de atenção para Amber, que por muitas vezes se sente sufocada com muitas pessoas ao seu redor, controlando seu casamento. E isso faz com que ela se questione se quer mesmo ser Rainha.

A delicadeza do Rei Richard é explorada novamente, mostrando o quão ele se preocupa com as pessoas de seu reino e os que estão a sua volta, buscando soluções até de terceiros, que, para ele, são pessoas de confiança. Utilizando de seus dotes jornalísticos, Amber parte novamente para uma nova investigação, pois sente a necessidade de ajudar o rei Richard de alguma forma, porém é impedida diversas vezes. Decidida, ela sai do castelo para investigar com seus amigos e a princesa o que está causando uma crise financeira e a falta de empregos na cidade.

A Netflix produziu algo extremamente clichê no primeiro filme e no segundo não poderia ser diferente. Afinal, fica claro que o expectador terá um final feliz e confortante do tipo contos de fadas perfeito. Mesmo tentando buscar uma conexão com quem está acompanhando o longa, é perceptível que para muitos toda essa possível realidade seja impossível.

A produção tinha tudo para ser grandiosa, porém não é boa o suficiente para ser memorável, pode-se dizer que é apenas mais um filme natalino original em seu catálogo, mais uma comédia romântica que novamente é considerada fraca, mesmo apresentando melhoras em sua continuação.

Toda fotografia volta-se novamente para Aldovia, o mesmo jogo de luzes que torna tudo radiante para a visão do expectador e, às vezes, muito exagerado. Todos os cenários transparecem o clima natalino, o que muitas vezes pode ser entendido como algo forçado, porém encantador ao olhar de uma criança.

Todas as inseguranças e problemas enfrentados pelo novo Rei e Rainha de Aldovia mostraram que ambos podem ser capazes de reinar sobre a cidade; ambos possuem pulso firme e são empáticos com seu povo. Durante todo o momento,  os problemas estavam dentro do castelo e, com tanta coisa acontecendo, não foi possível ter uma identificação de forma prática, com tudo o longa deixa a desejar muitas vezes. Mesmo melhorado, não é algo que cause total agrado nos expectadores, pois continua um filme mágico, com diversos problemas e com um final feliz.

Formado em Letras, atualmente cursando Pós-graduação em Literatura Infantil, Juvenil e Brasileira. Sentindo o melhor dos medos e vivendo a arte na intensidade máxima. Busco sentir histórias, memórias, escrever detalhes e me manter atento a cada cena no imaginário dos livros ou numa grande tela de cinema.

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