Geek Curioso | CDZ: Você conhece a origem dos nomes dos Cavaleiros? [Parte 3 – Prata #2]

Cavaleiros do Zodíaco é uma das sagas que fez grande sucesso nos anos 90. Mostrando sua origem na astrologia e na mitologia greco-romana, as suas várias temporadas exploram diversas guerras divinas e criam seu próprio conceito de mitologia, famosamente conhecido como Hipermito. Composto por 88 cavaleiros oficiais de Atena, cavaleiros sem classe, Marinas, Espectros e etc., as guerras divinas envolvem diversos soldados, e é através delas e das constelações protetoras que podemos agora explorar as diversas etimologias da saga de Masami Kurumada. Na terceira parte, conheceremos mais sobre mais 21 dos Cavaleiros de Prata, que possuem as constelações austrais (aquelas visíveis no céu do Hemisfério Sul) como protetoras, uma quantidade que é considerada simbólica, pois existem armaduras baseadas em constelações extintas, não-gregas e até mesmo nebulosas. Os 24 Cavaleiros de Prata são encarregados de executar a maioria das missões do Santuário, tendo Cavaleiros de Bronze como auxiliares, além de cuidar das Armaduras sem Cavaleiros e treinar os candidatos a vesti-las, já as armaduras dessa patente são, em sua maioria, composta com poucas cores, predominando cinza, branco ou prata.

 

Armadura de Grou

A Constelação de Grou não tem uma inspiração precisa na mitologia, acreditasse que ela seja uma homenagem aos grous que guerreavam com os Pigmeus, uma nação de anões que viviam perto das nascentes do Nilo ou na Índia. Segundo a lenda, todos os invernos os grous migravam para o país dos pigmeus, em busca de atacar os trigais da região, e obrigava os pigmeus a pegar em armas e iniciar uma sangrenta guerra. A constelação foi oficialmente designada por Petrus Plancius em 1613, formando, junto Phoenix, Tucana e Pavo, o grupo dos “pássaros do sul”. A mais antiga amazona conhecida a usar essa armadura foi Yuzuriha, que viveu durante o século XVIII e foi treinada, em Jamir, pelo veterano mestre Hakurei. Yuzuriha era uma forte amazona, o que a fez se tornar a companheira de jornada de Tenma de Pégaso e Yato de Unicórnio. A amazona só recebeu sua Armadura de Prata durante os eventos da Guerra Santa contra Hades. Seu nome, assim como os outros descendentes dos Muvianos (ou Lemurianos), é inspirado a plantas, mais especificamente inspirado na yuruziha, nome japonês das árvores da família Daphniphyllaceae, típicas de regiões tropicais.

No século XXI, a armadura parecer ser rebaixada de nível e passa a ser usada por Komachi, uma das Amazonas de Bronze que estudam na Palaestra. Ela é vista participando do desafio para escolher os alunos que vão participar do Grande Torneio de Cavaleiros, onde não obtém sucesso, e acaba aprisionada com os outros Cavaleiros pelos Marcianos, durante a invasão da Palaestra. Quando Schiller de Câncer entra em combate com Yuna de Águia, ela e  Arné de Lebre são reanimados, o que indica que eles morreram na prisão. Seu nome é uma homenagem à renomada poetisa japonesa Ono no Komachi que viveu durante o Século IX e possuía uma beleza incomum, que acabou se tornando um padrão da estética japonesa até os dias atuais, algo semelhante ao Grou, uma ave que é considerada bastante graciosa e exuberante no Japão. Grou é uma das armaduras de prata que podem ser usadas pelo jogador em Saint Seiya Online.


Armadura de Hércules

A Constelação de Hércules é a quinta maior das 88 constelações modernas, ela é uma das 48 constelações antigas de Ptolomeu, descobertas no século II, sendo mantida, pela União Astronômica Internacional, como uma das 88 constelações da padronização mundial de 1922. A constelação é nomeada em homenagem a Héracles, o antigo herói grego, chamado Hércules pelos romanos. O primeiro Cavaleiro dessa constelação que se conhece aparece no século XV, lutando com Sage de Câncer e Hakurei de Altar na Jihad contra Hades, sendo invocados posteriormente pelo ataque Ondas do Inferno, de Hakurei, para derrotar Hypnos. No século XVIII um novo cavaleiro de Hércules é visto sendo morto por Minos enquanto defendia a área externa do Santuário.

Já no século XX a armadura é assumida por Algethi que, obedecendo ordens do falso Grande Mestre, é enviado ao Japão para supervisionar Aiolia de Leão, que havia sido enviado para matar Saori e os Cavaleiros de Bronze. Ele presencia, junto com Dio de Mosca e Sirius de Cão Maior, Aiolia decidir poupar seus rivais quando Shina de Ofiuco se sacrifica para salvar Seiya, se revelando e iniciando uma nova batalha, buscando derrotar Seiya, mas ela acaba morrendo, junto com seus aliados, quando a Armadura de Sagitário surge e dá a Seiya poder suficiente para aniquilar os três de uma só vez. Seu nome vem de “Ras Algethi” uma estrela muito vermelha que é a estrela alfa da constelação. 


Armadura de Hidra Macho

A Constelação de Hydrus, popularmente conhecida como Hidra Macho, é uma constelação do hemisfério celestial sul que foi designada por Petrus Plancius em 1613, como uma homenagem a um tipo de cobra aquática encontrada pelos navegadores. Vale lembrar que Hydrus e Hidra não são a mesma constelação, sendo assim há duas armaduras no Hipermito: A Armadura de Prata de Hidra Macho e a Armadura de Bronze de Hidra Fêmea.

O único Cavaleiro dessa constelação que se conhece é Ichi. Ichi foi o Cavaleiro de Bronze de Hidra Fêmea no século XX, não se destacando diante dos demais. No século XXI, Ichi acaba não se destacando na Palaestra e, após a invasão dos lacaios de Marte, ele vai até a Torre de Babel e jura sua lealdade a Marte, sendo recompensado com a promoção a Cavaleiro de de Prata de Hidra Macho por Michelangelo de Cinzel. Seu nome vem do chinês ‘Ichi’ (市), que significa cidade ou vilarejo, o que parece não se encaixar em nada com o personagem ou sua história, porém, na dublagem italiana, seu nome foi trocado para “Áspides”, que faz referência a um gênero de serpentes peçonhentas.


Armadura de Lagarto

A Constelação de Lagarto, ou Lacerta, é uma constelação do hemisfério celestial sul que foi definida como constelação, por Hevelius, em 1690, sendo mantida, pela União Astronômica Internacional, como uma das 88 constelações da padronização mundial de 1922. Sua origem não vem da mitologia, mas sim do Stellagama stellio, uma raça de lagarto com manchas dorsais como estrelas encontradas ao longo da costa do Mediterrâneo. O primeiro Cavaleiro dessa constelação que se conhece aparece no século XVIII, quando um Cavaleiro de Lagarto é visto na missão de reconhecimento na Itália, ressurgindo como um dos espectros de Hades e sendo derrotado por Shion de Áries e Dohko de Libra.

Já no século XX a armadura é assumida por Misty, que aparece no Japão acompanhando por Marin acaba para confrontar Seiya de Pégaso e os outros Cavaleiros de Bronze. Misty acaba baixando a guarda quando Marin supostamente mata Seiya, o que possibilita que Seiya, que na verdade esteva vivo, recomece a luta e, após um bom tempo de luta, matr o Cavaleiro de Lagarto. Seu nome vem do inglês e significa “nebuloso”, provavelmente uma referência às técnicas baseadas na manipulação de ar que o personagem usa. Seu nome frequentemente pode ser usado por pessoas do sexo feminino, o que faz com que muitas pessoas confundam o Cavaleiro Misty com uma Amazona.

Lagarto é uma das armaduras de prata que podem ser usadas pelo jogador em Saint Seiya Online. Em Saint Seiya Senki encontramos os Cavaleiros de Lagarto Negro, dois guerreiros gêmeos que vestem armaduras negras inspiradas na armadura de Lagarto.


Armadura de Lira

A Constelação de Lira é uma das 48 constelações antigas de Ptolomeu, descobertas no século II, sendo mantida, pela União Astronômica Internacional, como uma das 88 constelações da padronização mundial de 1922. Sua origem vem dos mitos gregos, mais especificamente das lendas de Orfeu. Segunda a lenda, Orfeu tinha um dom tão grande com sua Lira que, quando a tocava, qualquer mulher que o ouvisse se apaixonava perdidamente pelo músico, mas Orfeu só amava Eurídice, sua falecida esposa. Numa de suas aventuras, Orfeu viajou até o mundo dos mortos para resgatar Eurídice, conseguindo um acordo de acompanhar o espirito de sua esposa até o mundo dos vivos com a condição de não olha-la até sair do reino das almas. Poucos metros antes de completar sua missão, Orfeu olhou para trás, o que o fez perder sua amada para sempre. As lendas não concordam nesse ponto, mas contasse que a raiva de Orfeu foi tanta que ele jogou sua Lira para longe, até que ela foi coletada por Zeus ou por Apolo e levada para os céus, como homenagem ao amor que existia entre o musico e sua esposa.

O primeiro Cavaleiro dessa constelação que se conhece aparece no século XV, lutando com Sage de Câncer e Hakurei de Altar na Jihad contra Hades, sendo invocados posteriormente pelo ataque Ondas do Inferno, de Hakurei, para derrotar Hypnos. Depois a armadura é assumida por Orfeu, um dos guerreiros mortos em combate que são revividos por Éris no século XX, sendo enviado para batalhar contra Shun de Andrômeda, ele usa sua técnica Réquiem de Cordas e quase mata o Cavaleiro de Bronze, mas Shun acaba sendo salvo por seu irmão, Ikki de Fênix, que corta todas as linhas e mata Orfeu com sua Ave Fênix. Seu nome é inspirado claramente em Orfeu, que é uma ligação direta com a lenda original da constelação.

Ainda no século XX, a armadura é vista sendo usada por Orphée, o Cavaleiro Lendário que morava no Santuário e tocava para o Grande Mestre até desaparecer. Orphée só reaparece na Segunda Prisão, quando encontra Seiya e Shun lutando contra Faraó de Esfinge, é nesse momento que é revelado que Orphée é o Orfeu do mito, e que ele desapareceu pois foi até o Inferno em busca de sua amada Eurídice, ficando lá eternamente depois que, por conta de uma armação de Pandora e Faraó, o corpo de Eurídice foi transformado em pedra. Ele ajuda os Cavaleiros de Bronze na luta contra Faraó e, como vingança, derrota Faraó e os guia através do inferno até Pandora e Hades, se sacrificando posteriormente para matar Radamanthys. Seu nome vem da escrita francesa para o nome Orfeu, o que se justifica pelo fato de Orphée ser a personificação do Orfeu do mito grego.


Armadura de Mosca

A Constelação de Mosca é uma constelação do hemisfério celestial sul que foi designada por Petrus Plancius em 1613, seguindo o padrão do astrônomo holandês de homenagear animais. O primeiro Cavaleiro dessa constelação que se conhece aparece no século XVIII, quando um Cavaleiro de Mosca é visto na missão de reconhecimento na Itália, mas ele não ressurge posteriormente como um dos espectros de Hades derrotados por Shion de Áries e Dohko de Libra.

Já no século XX a armadura é assumida por Dio que, obedecendo ordens do falso Grande Mestre, é enviado ao Japão para supervisionar Aiolia de Leão, que havia sido enviado para matar Saori e os Cavaleiros de Bronze. Ele presencia, junto com Algethi de Hércules e Sirius de Cão Maior, Aiolia decidir poupar seus rivais quando Shina de Ofiuco se sacrifica para salvar Seiya, se revelando e iniciando uma nova batalha, buscando derrotar Seiya, mas ela acaba morrendo, junto com seus aliados, quando a Armadura de Sagitário surge e dá a Seiya poder suficiente para aniquilar os três de uma só vez. Seu nome vem do espanhol “Dios”, que significa Deus, o que pode ser uma referencia ao fato de ele ser de origem mexicana, um país onde os povos antigos tinha um culto a um “Deus das Moscas”.

No século XXI, Fly recebe o posto de Cavaleiro de Prata de Mosca oferecendo as Armaduras dos Cavaleiros derrotados por ele a Marte, o que lhe dá a função de proteger o Núcleo do Vento, a mando de Sonia de Vespa. É ele quem recebe Kouga de Pégaso e Yuna de Águia, mas acaba sendo derrotado por Kouga quando ele queima seu cosmo, para proteger Yuna, e destrói a armadura de Fly. Seu nome vem do inglês e significa Mosca, uma clara alusão à sua armadura.


Armadura de Ofiúco

Ofiúco já foi a décima terceira das doze casas do Santuário, que ficava entre Escorpião e Sagitário, sendo protegida pela constelação de Serpentário, que se originou do mito da batalha de Apolo contra uma cobra enorme para tomar o Oráculo de Delfos. Apesar de não se saber nenhuma ligação entre o Cavaleiro de Ouro de Serpentário e os Cavaleiros de Prata de Ofiúco (ou Cobra), a armadura de Prata possui similaridades com o design da de Ouro: os ombros são parecidos, ambos estão segurando uma serpente e possuem forma humana. Se acredita que Ofiúco tenha sido uma Armadura de Ouro inicialmente que, quando Asclépio se considerou como um deus na Era Mitológica, pode ter sido rebaixada a Classe Prata.

Três Amazonas já foram vistas com esta Armadura. No século XV, a Amazona de Ofiúco morreu em combate na Guerra Santa contra Hades. No século XVIII, outra usuária é vista rapidamente enquanto Alone apresenta o Lost Canvas ao Santuário. No século XX, a Armadura é utilizada por Shaina e continua sob sua posse no século XXI, com diferenças visíveis no formato.


Armadura de Órion

A Constelação de Orion, Oríon, Órion ou Orionte, o caçador Órion, é uma constelação do equador celeste que já é conhecida desde os tempos antigos, havendo até referencias a ela nos catálogos de estrelas da Babilônia do final da Idade do Bronze. A constelação é inspirada no mito de Órion, um caçador que, após perder a vida de forma trágica por uma picada de escorpião, que acredita-se ter sido colocado em seu caminho por Ártemis, após o gigante ter raptado uma de suas seguidoras, foi elevado por Zeus e eternizado nos céus. O primeiro Cavaleiro dessa constelação que se conhece é Jaëger, que é um dos guerreiros mortos em combate que são revividos por Éris no século XX, sendo enviado para batalhar contra Seiya, após o Cavaleiro de Bronze já ter enfrentado Maya, o que torna a batalha duradoura até a chegada de Ikki de Fênix, que permite que Seiya se recupere e, vestindo a Armadura de Sagitário, o derrote com um poderoso Meteoro de Pégaso. Seu nome vem do alemão e significa “Caçador”, o que pode ser uma referencia a sua constelação.

Durante o século XX, o Cavaleiro de Órion é Rigel e serve a Éris, no corpo de Kyōko, como um de seus fantasmas (e como o Dríade de Dor). Ele é visto levando uma mensagem a Atë de Ruína para os Cavaleiros de Ouro, mas depois ele volta a ficar com Éris até o momento que Milo de Escorpião aparece, iniciando um debate ideológico que só acaba com a chegada de Atena, que pretende ajudar Shō a salvar Kyōko, e o Cavaleiro desaparece logo após Kyōko se sacrificar para deter Éris. Seu nome vem da Beta Orionis Rigel, a estrela mais brilhante da constelação de Orion e a sétima mais brilhante do céu. No século XXI, o posto foi assumido por Eden, o filho de Marte e Medea, irmão de Sonia, mas a armadura passou a pertencer à patente de Bronze e sofreu alterações estéticas. Seu nome parece ser uma referência ao “Jardim do Éden”.


Armadura de Pavão

A Constelação de Pavo, ou  Pavão, foi oficialmente designada por Petrus Plancius em 1613, formando, junto Phoenix, Tucana e Grou, o grupo dos “pássaros do sul”. A constelação é uma das muitas que homenageiam servos de Hera, deusa das bodas e rainha do céu no panteão grego. O primeiro Cavaleiro dessa constelação que se conhece é Mayura, que, a serviço de Atena, é conhecida por ter treinado muitos cavaleiros e saintias. Não se sabe ao certo quanto Mayura deixou de usar sua armadura, mas durante os eventos do século XX vemos Shoko descobrir que ela se aposentou até do treinamento de pupilos. Seu nome vem do indiano Kannada e significa “Pavão”, um ser considerado sagrado pela mitologia Hindu pois sua penas se originaram da ave mitológica Garuda.

Ainda no século XX, é possivel ver Shiva assumindo o posto de Cavaleiro de Pavão. Criado exclusivamente para o anime, Shiva, junto com Ágora de Lótus, é um dos discípulos de Shaka enviados pelo Santuário para punir o Cavaleiro de Bronze considerado desertor, Ikki de Fênix, que está na Ilha Kanon. A batalha é dura, mas o Cavaleiro de Fênix queima sua cosmo-energia, o que faz o pássaro de fogo bater suas asas, gerando um turbilhão de chamas que consome Shiva e Ágora, que caem derrotados e morrem. Seu nome vem do hinduísmo, de Shiva (o destruidor), a principal divindade dentro do Xivaísmo que, junto a Brahma e Vishnu, compõe a Trimúrti.

Durante o século XXI, surge Pavlin, uma amazona que acaba encontrando Yuna ainda criança, quando era forçada a roubar para sobreviver, e decide acolhê-la e ensiná-la sobre o caminho dos Cavaleiros de Atena. Ela desaparece depois que entrega uma máscara para Yuna e a envia para a Palaestra, só ressurgindo depois que Marte ergue a Torre de Babel, quando é vista com outros Cavaleiros de Prata do exército de Marte e subordinada de Sonia de Vespa. Pavlin acaba se voluntariando para impedir os Cavaleiros de Bronze rebeldes e trazer Aria, a suposta reencarnação de Atena, de volta consigo, mas quando reencontra Yuna ela acaba sendo convencida de que os Cavaleiros de Bronze não são traidores e luta contra Sham de Flecha, Almaaz de Cocheiro e Balazo de Retículo para que sua aprendiz possa fugir. Seu nome vem do russo ‘Павлин’ e significa “Pavão”.

Pavão é uma das armaduras de prata que podem ser usadas pelo jogador em Saint Seiya Online.


Armadura de Perseu

A Constelação de Perseus é uma das 48 constelações antigas de Ptolomeu, descobertas no século II, sendo mantida, pela União Astronômica Internacional, como uma das 88 constelações da padronização mundial de 1922. A constelação é nomeada em homenagem a Perseu, um semideus conhecido por ser filho de Zeus e por ter decapitado a górgona Medusa, o que lhe garantiu uma constelação, assim como seu meio-irmão, Héracles. O primeiro Cavaleiro dessa constelação que se conhece é visto no século XVIII, nas fileiras do grupo formado por Sísifo de Sagitário, e posteriormente sendo derrotado e morto, na Ilha Canon, por Defteros de Gêmeos.

Já no século XX, Algol assume a armadura, sendo chamado por Shaina de Ofiúco para ser seu parceiro em sua vingança contra os Cavaleiros de Bronze, iniciando a batalha onde ele acaba petrificando Shun de Andrômeda, Seiya de Pégaso e até seu aliado, Spartan. A batalha contra Algol acaba sendo assumida por Shiryu que, para fugir do efeito do Escudo da Medusa de Algol, perfura os olhos e depois explode sua cosmo-energia em um poderoso Cólera do Dragão. Seu nome é uma homenagem à estrela Beta Persei, Algol, a segunda estrela mais brilhante da constelação de Perseus e cujo nome vem do árabe, “al Ghul”, e significa “o Demônio”, o que justifica a estrela ser o olho esquerdo da Medusa.

No século XXI o posto é assumido por Mirfak, que é enviado por Marte para proteger a Ruína da Água, situada nos Cinco Picos Antigos de Rozan. Na Ruína da Água, Mirfak enfrenta Ryuho de Dragão, Kouga de Pégaso, Yuna de Águia e Haruto de Lobo, usando seu Escudo da Medusa para petrificar a todos, exceto o Cavaleiro de Dragão. Mirfak acaba achando que Ryuho pretende imitar a tecnica que seu pai, Shiryu, usou para derrotar Algol e é surpreendido quando o Cavaleiro de Bronze usa toda o seu cosmo para destruir o seu escudo, o derrotando. Mirfak reaparece depois, ao lado de Miguel de Cães de Caça, lutando no exército de Atena contra a deusa Pallas e seus Pallasitos. Seu nome, assim como o de Algol, é inspirado em uma estrela da constelação de Perseus, a Alpha Persei Mirfak, a estrela mais brilhante da constelação.

Perseu é uma das armaduras de prata que podem ser usadas pelo jogador em Saint Seiya Online.


Armadura de Retículo

A constelação de Reticulum, ou Rede, é uma constelação do hemisfério celestial sul que foi definida pela primeira vez no século XVIII por Nicolas Louis de Lacaille, ela é uma das catorze constelações que foram criadas para demarcar, com maior precisão, as fronteiras no céu, sendo batizadas de forma a homenagear os progressos do conhecimento humano, a nível cultural e científico. O único cavaleiro, conhecido, dessa constelação é Balazo, do século XXI, que é visto na Torre de Babel sendo enviado por Sonia de Vespa, junto com Sham de Flecha e Almaaz de Cocheiro, para supervisionar Pavlin de Pavão em sua missão de atacar os Cavaleiros de Bronze e trazer Aria, a suposta reencarnação de Atena, de volta. Balazo acaba entrando em uma batalha com Pavlin, que sai em defesa de sua antiga discipula, Yuna. Seu nome vem do espanhol e significa “tiro”, um nome que pode parecer sem sentido a primeira vista, mas que parece se conectar à sua constelação quando consideramos que Retículo representa a mira de um telescópio.


Armadura de Taça

A constelação de Crater, ou Taça, é originalmente inspirada em uma salva (um tipo de bandeja para taças e ponches) e é uma constelação do equador celeste designada como uma das 48 constelações antigas de Ptolomeu, descobertas no século II, sendo mantida, pela União Astronômica Internacional, como uma das 88 constelações da padronização mundial de 1922.

O primeiro Cavaleiro dessa constelação que se conhece é Suikyo, que serviu ao Santuário, junto de Shion e Dohko, durante o século XVIII, tendo sido o mestre de Tenma de Pégaso. Quando o irmão menor de Suikyo, Suisho, adoece, ele recebe a visita do Espectro de Gargula, que pede a lealdade do cavaleiro à Hades, o que Suikyo e resulta na morte de seu irmão. Alguns anos mais tarde, Suikyo desaparece, sendo encontrado por seus amigos e seu aprendiz no Castelo de Hades na Terra assumindo o posto de Espectro de Garuda, da Estrela Celeste do Heroísmo. Seu nome vem do chinês e significa exatamente “espelho de água”, uma clara alusão à constelação de Taça.

Antes dos eventos do século XX, quando Éris ressurge no corpo de Kyōko, Aeson era o Cavaleiro de Taça em exercicio, mas ainda não se sabe ao certo quando e nem por que o cavaleiro abandonou seu posto, tudo que se sabe é que isso aconteceu certo tempo depois que Saga de Gêmeos, sob o disfarce do Grande Mestre, tentou assassinar Atena ainda bebê. Como servo de Éris, Aeson acaba lutando contra Mayura de Pavão, sua antiga aliada, e destruindo o corpo de Olívia. Seu nome é uma homenagem a Esão, um rei de Iolco, filho de Tiro e Creteu, e pai de Jasão.

Taça é uma das armaduras de prata que podem ser usadas pelo jogador em Saint Seiya Online.


Armadura de Triângulo

A constelação de Triangulum, ou Triângulo, é uma constelação do hemisfério celestial norte e foi designada como uma das 48 constelações antigas de Ptolomeu, descobertas no século II, sendo mantida, pela União Astronômica Internacional, como uma das 88 constelações da padronização mundial de 1922. O único cavaleiro, conhecido, dessa constelação é Noesis que, durante o século XX, treinou o Cavaleiro de Bronze Retsu de Lince, nas regiões próximas ao Santuário. Quando os Titãs acordarem, Noesis morreu lutando contra as Górgonas, desferindo seu golpe, Tritos Spragisma, para danificar grande parte da Górgona antes de ter seu corpo petrificado parcialmente, até atingir a morte plena na frente de Retsu. Segundo rumores, seu cosmo grandioso e amoroso permaneceu em seu corpo petrificado, e passou a servir de guia e protetor para o discípulo. Seu nome vem do grego e significa “visão intelectual”, “pensamento”, “raciocínio” ou “insight”, também sendo atribuído ao ato da intuição e à capacidade de ler e perceber imediatamente algo instintivamente. Não se sabe ao certo como esse nome se conecta com a história do personagem.

Sonhador nato desde pequeno, Designer Gráfico por formação e sempre empenhado em salvar o reino de Hyrule. Produtor de Eventos e CEO da Host Geek, vem lutando ano após ano para trazer a sua terra toda a experiência geek que ela merece.

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