“Superman. Mulher-Maravilha. Eles nos protegeram tantas vezes.
Não importa quão escuro o dia, nós os víamos e tínhamos esperança.
Mas eles não podiam nos proteger disso”
O caos assumiu o controle do mundo, é chegada a hora em que os heróis precisam fazer alguma coisa para salvar a humanidade. Os infectados com o Anti-Life estão se espalhando, cada vez mais humanos e heróis estão morrendo e voltando como zumbis e está cada vez mais dificil garantir a segurança do mundo. E é na busca por garantir o segurança dos cidadãos americanos que os três refúgios começam a ser criados.
Depois do extremamente pratico quarto capitulo, Tom Taylor parece ter se arrependido e voltou a sua trilha emocional, nos levando a quase chorar (ou chorar em certos pontos) com a quinta, e penúltima, parte de DCeased. Com muito mais perguntas do que respostas, vemos o surgimento da Ilha Paraíso, uma ilha anexa a Themiscyra para abrigar os sobreviventes, e da Floresta de Gotham, um refugio verde criado por Hera Venenosa para se proteger do ‘apocalipse zumbi’, e que acaba sendo aberto ao público depois do acordo com Damian Wayne, que acaba assumindo o manto de Batman após a morte de seu pai. Enquanto isso temos a Fortaleza da Solidão, do Superman, sendo transformada no novo quartel general dos que lutam contra o apocalipse, e a emocionante cena de redenção de Lex Luthor, que nos toca fundo na alma ao pedir perdão pelos seus atos e se oferecer para ajudar o Homem de Aço na batalha por resgatar, a agora dizimada, Metropolis.
“Eu atravessei um oceano de estrelas e de alguma forma te encontrei.
Obrigado por me escolher.”
Tudo parece estar indo por um caminho de soluções, e a resoluções dos problemas na próxima edição parece estar chegando cada vez mais, mas Taylor não está pronto para chegar à calmaria, estamos num apocalipse e o caos reina, ou deveria reinar. Como dito pelo próprio narrador, reunir os heróis num só lugar foi o maior erro, e é assim que chegamos ao momento mais emocionante da edição, vendo o desenrolar da batalha que muda a vida do Flash, do Superman e do Caçador de Marte. E quando achávamos que não dava mais para chorar nessa trama tão caótica, somos levados às lagrimas pelo envolvente dialogo de despedida que segue a intensa batalha, nos mostrando que ninguém está seguro e que a DC está pronta para abrir mão de todo e qualquer herói com a maior facilidade quando o assunto é envolver seu público.
Hope Lost chega com as maravilhosas artes de Trevor Hairsine, que tornam ainda mais visceral a trama que se desenrola ao redor dos sobreviventes, nos trazendo pequenos embates, contra o Caçador de Marte e o Killer Croc, que injeta um pouco de ação na trama e deixa todo o espaço para as emoções aflorarem, o caos deflagrar e o roteiro de Tom Taylor nos descabelar. Aos poucos ficamos em desespero, ao ver tudo que pode acontecer em tão pouco tempo e o quanto nós podemos ser levados a loucura em uma unica edição, nos deixando ainda mais na expectativa para a vindoura finalização dessa épica saga em forma de minissérie apocalíptica.
“O mundo acabou. É inevitável.”
Icaro Augusto
Sonhador nato desde pequeno, Designer Gráfico por formação e sempre empenhado em salvar o reino de Hyrule. Produtor de Eventos e CEO da Host Geek, vem lutando ano após ano para trazer a sua terra toda a experiência geek que ela merece.