Resenha | A Barraca do Beijo

Nota

3.5

Elle Evans é uma adolescente prestes a completar 16 anos de idade e é bem popular na escola mesmo sem ter um grupo definido de amigos. A única pessoa de quem ela não abre mão é o seu melhor amigo Lee. Elle e Lee se conhecem literalmente desde o dia em que nasceram. Suas mães eram melhores amigas e os dois nasceram no mesmo dia e até mesmo se chamam de “gêmeos” e fazem tudo juntos.

Apesar de ser bem quista, Elle não se vê como uma garota bonita, atraente e que desperta suspiros nos caras. Sem uma figura feminina em casa, a adolescente não é muito segura quando o assunto envolve paqueras e rapazes, ainda mais por nunca ter tido um namorado.

O único crush de sua vida foi o irmão mais velho de Lee, o Noah, mas é um crush proibido, pois Lee surtaria com isso. Além disso, Noah nunca olhou para Elle dessa forma e sempre a tratou como uma irmã.

Noah é o bad boy da escola, o garoto que faz todas as garotas da escola suspirarem. Está sempre metido em confusões e brigas, mas deixa claro que nunca começa nenhuma delas. Apenas as termina. É visto tanto na escola quanto em casa como o “garoto problema” e tem uma aura de intocável ao seu redor. Apesar de tudo isso, ele sempre tratou Elle de forma diferente. O que a protagonista enxerga como controle sem motivos, para ele, é uma questão de protegê-la.

Já Lee, é o oposto do irmão, é o melhor amigo incrível. É um cara legal, que está sempre disposto a ajudar e a ser honesto com suas opiniões, mas também sabe “ler” bem o astral da Elle para compreendê-la completamente. A amizade dos dois é bonita de se observar, de um carinho e de um amor fraternal absurdo.

E entre esses dois caras encontra-se Elle, tentando decidir entre o amor de Noah e o amor de Lee, amores diferentes mas necessários de alguma forma para a vida da jovem. Uma trama simples e encantadora, conflitos e momentos que todos nós passamos ou vamos passar algum dia. “A Barraca do Beijo” é aquele livro fofo e clichê que te prende do começo ao fim.

De escrita simples e sem arranjos complicados os leitores são envolvidos na trama. Sem muitas reviravoltas o que chama mesmo a atenção é a carga emocional que a escritora dedicou aos personagens, mostrando o psicológico de cada um com traços naturais e comuns nos adolescentes, facilitando assim aquela famosa sensação de se parecer com os personagens ou nos desejar está vivendo aquilo agora.

A capa é uma fofura, a foto do elenco da adaptação feita pela netflix que ajuda a nossa imaginação voar durante as páginas lembrando dos rostinhos e vendo eles em cada situação descrita.

Ficha Técnica