Resenha | Espada de Vidro

Nota

4.5

Espada de vidro continua a história do ponto exato em que ela foi interrompida, fazendo com que o livro se inicie repleto de ação. Mare está atordoada, tentando assimilar tudo o que aconteceu nas últimas horas. Infelizmente não há tempo para colocar a cabeça em ordem.

Se antes a Guarda Escarlate estava agindo pelas sombras, agora não tem mais para onde correr. Assim ficamos limitados a sua narrativa e ao pouco que ela compreende desse novo cenário e juntos vamos desvendando o que está por vir.

A escrita de Victoria Aveyard está ainda mais viciante que no primeiro livro. Dessa vez não tivemos tantas reviravoltas, mas teve momentos no meio do livro quando eles estavam na busca pelos sanguenovos para a batalha, que a histórias se tornou até um pouco rotineira e chatinha. Esse é o momento em que nos aprofundamos mais nas consequências dessa guerra para o psicológico de Mare.

Suas habilidades fazem com que matar uma pessoa seja tão fácil quanto matar uma formiga. Gerando para si uma responsabilidade muito grande nas mãos, mas apesar de se fazer de forte, ela ainda vive uma guerra interna e busca respostas.

A guerra que envolve vermelhos e prateados é o ponto central da história. No primeiro livro o romance era apenas plano de fundo. Porém nessa nova parte da história a autora foi mais além, quando decidiu dar profundidade as relações entre os indivíduos. Nós sabemos que ninguém é totalmente bom ou mal, mas o ser humano é ainda mais complexo do que isso. Por exemplo, o que define a lealdade de uma pessoa? As pessoas que dizem ser leais a você realmente são? Você conseguiria acreditar 100% em alguém?

Bom, o fato é que o livro está recheado de novos personagens, um mais interessante que o outro. Que vão confundir e gerar curiosidade na mente de todos. Em, Espada de Vidro, Victoria Aveyard nos proporciona imersão, faz com que o leitor sinta tudo através de suas palavras!

Ficha Técnica