Nota
“I know what you’re going to ask.
‘Percy Jackson, why are you handing from a Times Square billboard without your jeans on, about to fall to your death?’
Good question. You can blame Apollo, god of music, archery and poetry – also the god of making me do stupid quest”
Percy Jackson tinha um plano simples para passar sua tarde. Juntar algumas latas de alumínio, ir ao Prospect Park e comemorar o aniversário de seu melhor amigo, o sátiro Grover. Mas, o problema começa quando Apolo, deus da sol, da música e de outros quinhentos títulos aparece em sua frente trazendo mais uma missão para seu herói favorito.
Apolo tem um concerto hoje a noite no Monte Olimpo e, para que tudo saia perfeito, ele precisa que as Chryseae Celedones – mulheres douradas com um grupo de vozes angelicais – sejam suas cantoras de apoio. Mas elas deveriam ser um quarteto harmônico, não um trio. Acontece que uma das estátuas vivas decidiu seguir carreira solo, tentando a fama no maior palco que poderia desejar: a Time Square.
Cabe a Percy e a Grover encontrar a Celedone desaparecida e impedir que sua voz cause estragos devastadores no mundo mortal. Mas, capturar um autônomo dourado em um verdadeiro mar de mortais não será uma tarefa fácil, exigindo um pensamento rápido e afiado que nenhum dos dois parece possuir.
Após o sucesso estrondoso da saga Percy Jackson e os Olimpianos, Rick Riordan não demoraria a visitar o universo dos deuses gregos mas, antes de nós apresentar o lado romano da força, existe uma história que precisava ser contada. Lançada originalmente em uma coleção de contos de grandes autores, bem longe das mãos poderosas da Disney Hyperion, o primeiro conto do Riordanverso se passa logo após os acontecimentos de O Último Olimpiano, apenas sendo resgatado pela editora como um extra presente em O Oráculo Oculto, duas sagas após seu lançamento.
Percy Jackson and the Singer of Apollo traz nosso herói em mais uma aventura insana causada pelo ego divino. É bem verdade que a história não possua tanto peso nos acontecimentos dos livros, mas se torna divertida para quem sentiu saudades do nosso amado protagonista. Tio Rick volta a dar voz a Percy, aproveitando bem a dinâmica elaborada nos últimos cinco livros para trazer tudo aquilo que sempre amamos na saga.
Percy se mostra ainda mais divertido e sarcástico, demonstrando todo absurdo presente na missão em que foi jogado. Junto com Grover, o herói tenta reverter seus problemas e encarar, mais uma vez, os problemas divinos que se apresentam em seu caminho. Não é a toa que o protagonista insista em nos dizer o quanto as missões divinas atrapalham seu cotidiano, que já se mostra bem complicado para um adolescente de 17 anos.
Embora seja curto, o livro consegue dosar bem seu enredo, trazendo uma ação divertida que nos deixa tão ansiosos quanto as missões presentes na grande saga. Cada ato é bem pensado e executado com maestria, nos envolvendo a cada nova volta e conduzindo bem os caminhos que precisam ser contados. Obrigado por essa grata surpresa, Tio Rick.
A edição em e-book traz uma diagramação impecável, com uma capa magnífica que nos detalha uma das melhores cenas do conto. O desenho esplêndido casa bem com os novos volumes do Riordanverso, nos trazendo imediatamente uma sensação de familiaridade oportuna.
Rápido, divertido e bastante ágil, Percy Jackson and the Singer of Apollo mata a saudade daqueles que desejavam mais um pouco das ótimas aventuras do meio-sangue. Seja pro sua dinâmica impecável, ou por todo sarcasmo que amamos conhecer, o conto cumpre o que promete e nos deixa ainda mais ansiosos para o que está sendo preparado a seguir… Mesmo que seja mais uma história isolada que está aqui apenas para nós relembrar o por que gostamos tanto desses personagens.
“To answer your next question: boxers. Plain blue boxes. No smiles faces. No hearts.
Laugh all you want. They’re more comfortable than briefs.”
Ficha Técnica |
Livro 5.2 – Percy Jackson & os Olimpianos Nome: Percy Jackson and the Singer of Apollo Autor: Rick Riordan Editora: Disney Hyperion |
Skoob |
Phael Pablo
Preso em um espaço temporal, e determinado a conseguir o meu diploma no curso de Publicidade decidi interagir com o grande público e conseguir o máximo de informações para minhas pesquisas recentes além, é claro, de falar das coisas que mais gosto no mundo de uma maneira despreocupada e divertida. Ainda me pergunto se isso é a vida real ou apenas uma fantasia e como posso tomar meu destino nas minhas mãos antes que seja tarde demais...