Nota
“Meu nome é Oliver Queen!”
Depois que Oliver Queen derrotou Slade Wilson, o Arqueiro foi finalmente reconhecido como o herói de Starling City e Quentin Lance foi promovido ao cargo de Capitão, o que garantiu o fim da força-tarefa dedicada a caçar o “Capuz”. Com seu novo status, o Arqueiro ganha agora um aprendiz, Roy Harper, que recebe um uniforme vermelho e o nome de Arsenal, se tornando o novo justiceiro do Time Arqueiro, e o apoio de Laurel Lance, que agora sabe seu segredo. Mas a vida de Oliver dificilmente pode voltar ao normal, quando ele finalmente resolve investir numa relação com Felicity e voltar a comandar sua empresa, Ray Palmer surge na cidade e compra a Queen Consolidated e um arqueiro misterioso surge na cidade e mata Sara Lance, trazendo de volta à cidade a fúria de Nyssa al Ghul, com a Liga dos Assassinos, e fazendo Ra’s al Ghul chegar à cidade.
Depois dos avanços que tivemos no show, a terceira leva de episódios da série de Greg Berlanti e Andrew Kreisberg chega pronto para inovar e nos levar a um outro nível de produção televisiva. A temporada, que estreou na CW em 8 de outubro de 2014, começa a querer brincar um pouco mais com a ciência e a magia quando começa a trazer o poderoso Ra’s al Ghul a sua trama e, aos poucos, se prepara para toda a ramificação mágica que a Liga dos Assassinos possui e para ser capaz de introduzir qualquer personagem facilmente através dos seguidores do Herdeiro do Demônio, deixando até uma possibilidade de entrada do Batman, Talia al Ghul ou Damien Wayne num futuro da série. Com a introdução do Universo Compartilhado e da série The Flash, pudemos ainda ter a chegada de Meta-humanos, que levam a criminalidade da série a outro nível, ainda mais superior que os soldados injetados com Mirakuru.
Nessa nova temporada temos uma explosão meteórica no lugar de uma expansão, com a chegada de personalidades como a Cupido, Digger Harkness (Capitão Bumerangue), Tatsu Yamashiro (que nas HQs é o alter-ego de Katana), Maseo Yamashiro (que ganha uma história original na série), Jake Simmons (Raio Mortal), e momentos marcantes como a transformação de Thea Queen, o belíssimo “The Brave and the Bold” (3×08), que complementa o crossover iniciado no oitavo episódio da 1ª temporada de The Flash e traz Barry Allen (Flash), Cisco Ramon e Caitlin Snow para Starling City, e o chocante “The Climb” (3×09), que nos faz presenciar a violenta morte de Oliver e nos deixa sem saber como ficará o futuro da série.
A terceira temporada é com certeza o ponto em que vemos a origem do que foi chamado de Arrowverse, conectando de forma intima os eventos de Arrow e The Flash, de forma que vemos os eventos acontecerem paralelamente, os vilões transitarem entre as produções e as tramas serem tão fortemente ligadas que conseguem fluir sem interferir uma à outra mas influenciar de forma a engrandecer a mitologia de ambas as séries. Toda a trama envolvendo Nanda Parbat e a Liga dos Assassinos consegue enriquecer todo o clima da produção e amadurecer os personagens de uma forma singular, dando a Oliver muito mais marcas e personalidades, nos proporcionando ver em Amell uma interpretação mais visceral e envolvente, e permitindo ao público explorar cada vez mais a tênue linha do bem e do mal dentro da DC Comics.
https://www.youtube.com/watch?v=OAGc8M0piAo
Icaro Augusto
Sonhador nato desde pequeno, Designer Gráfico por formação e sempre empenhado em salvar o reino de Hyrule. Produtor de Eventos e CEO da Host Geek, vem lutando ano após ano para trazer a sua terra toda a experiência geek que ela merece.