Review | Lucifer [Season 1]

Nota
4

“No principio o anjo Lúcifer foi expulso do céu e condenado a governar o inferno eternamente.
Até que ele decidiu tirar férias …”

Lucifer Morningstar estava entediado e infeliz como o Senhor do Inferno, por conta disso ele renuncia seu trono e abandona seu reinado para tirar férias em Los Angeles, ao chegar lá ele abre a Lux, uma casa noturna que ele administra junto com sua fiel aliada Mazie (ou Mazikeen). Mas sua vida logo muda quando uma celebridade, que alcançou a fama com a ajuda do diabo, acaba assassinada e na busca por vingar sua amiga, o ‘homem’ conhece a Detetive Chloe Decker, uma mulher peculiar a quem ele resolve se aliar e usar seus dons para resolver casos de homicídio e encontrar os responsáveis para que possa “puni-los”.

A série, que se baseia livremente no personagem criado por Neil Gaiman para a série em quadrinhos The Sandman, e que posteriormente ganhou seu protagonismo num spin-off escrito por Mike Carey, teve sua primeira temporada anunciada pela Fox em 9 de maio de 2015, sendo seu Piloto lançado por Joe Henderson em 25 de janeiro de 2016, mesmo após seu vazamento em agosto de 2015.

A série conquista logo em seu piloto, com bastante humor e misticismo, o episodio escrito por  Tom Kapinos alcançou uma audiência de 7.16 milhões, que infelizmente foi a maior audiência alcançada dentre os 13 episódios que compõe a temporada. A finale acontece em 25 de Abril de 2016, com “Take Me Back To Hell”, um episodio que, apesar da queda de audiência, chega a uma marca de aceitáveis 3.89 milhões de espectadores.

O elenco protagonista é composto basicamente por Tom Ellis como Lucifer Morningstar e Lauren German como Chloe Decker, todo o elenco regular gira em torno deles. Ellis tem um ar conquistador e perigoso, um perfil perfeito para seu personagem, afinal o anjo caído é o ser mais nefasto e perigoso que existe, e apesar de a série explorar sua transformação e o surgimento da sua humanidade, ainda precisamos ver o Diabo dentro do anjo. Já German não tem muitas características que a destaquem ou destaquem seu personagem, ela é apenas curiosa o suficiente para querer correr atrás de entender a verdade por trás do homem que alega ser o Príncipe das Trevas. O grande problema, para não dizer o contrario, é que a química entre Tom e Lauren é explosivamente fumegante, nós sentimos solidamente o clima e ficamos desejando incansavelmente que os dois fiquem juntos desde o piloto.

Por trás de Lúcifer temos Lesley-Ann Brandt como Mazikeen, que apesar de não ter um grande destaque é uma das coadjuvantes preferidas do publico, a demônio veio com Lúcifer para Los Angeles e trabalha servindo bebidas na boate e sendo o braço direito do anjo caído, ela é o “lado mal” da consciência do homem, ela está sempre o incentivando a se manter na terra e não ceder ao seu lado humano, que está causando problemas a ele. Temos também D. B. Woodside como Amenadiel, o irmão mais velho do anjo caído, que foi incumbido de cuidar das portas do inferno até o seu devido governador voltar e que fica o tempo todo sendo o “lado bom” de sua consciência, tentando convence-lo a abandonar a terra e voltar a seu trono, o problema é que ao contrario de Lúcifer, que está se tornando bom no decorrer da temporada, Amenadiel acaba cedendo ao lado sombrio aos poucos ao usar métodos muito desonestos para se livrar de seu fardo.

No lado policial do elenco regular temos Kevin Alejandro como Daniel “Dan” Espinoza, o ex-marido da Detetive Decker, que vem sendo uma pedra no sapato já que ele vem se aproximando cada vez mais da moça e sendo o principal motivo do ciúmes de Lúcifer e do ódio dos fãs, que sente nele a ameaça ao shipp. Claro que não podemos esquecer de Scarlett Estevez como Beatrice “Trixie” Espinoza, a filha de Dan e Chloe, que se afeiçoa a primeira vista por Lúcifer e se tornar a maior Shipper do casal Lúcifer-Chloe. Por ultimo, mas não menos importante, temos Rachael Harris como Linda Martin, a terapeuta do Diabo, que apesar de não acreditar em Lúcifer passa a ter sessões com ele para ajuda-lo a lidar com as suas mudanças e o surgimento da humanidade, mortalidade, ciúmes e etc, tudo, obviamente, sendo pago com sexo, afinal, Lúcifer tem o poder de despertar o desejo sexual em todas as mulheres.

A trama da série tem todo um humor confortável que logo conquista, e ao mesmo tempo que vemos a relação de Chloe e Lúcifer evoluindo, vamos entendendo o efeito que um tem no outro e vamos sendo regados com varias referencias da cultura pop, na maioria de Star Wars, com direito até a confirmação de que o Diabo realmente veste Prada. E a temporada de apresentação veio cheio de surpresas, com Cliffhanger indescritível em seu final, garantindo uma esperadíssima segunda temporada, que foi anunciada pela Fox em 7 de abril de 2016.

 

https://youtu.be/EdlSIh9ZYQs

Sonhador nato desde pequeno, Designer Gráfico por formação e sempre empenhado em salvar o reino de Hyrule. Produtor de Eventos e CEO da Host Geek, vem lutando ano após ano para trazer a sua terra toda a experiência geek que ela merece.

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