Review | She-Ra e as Princesas do Poder [Season 5]

Nota
5

“Adora, calma!
Você não é mais a She-Ra.”

Mestre da Horda chegou a Éteria, subjugando Hordak e todos os seus servos, mas nem a She-ra foi capaz de enfrenta-lo, nem o Coração de Éteria foi seguro para ser usado. Numa última medida desesperada, Adora destruiu a Espada da She-ra e acabou vendo Cintilante ser capturada pelo Mestre da Horda. Agora Adora (sem o poder de se transformar em She-ra) precisa se unir às princesas GélidaFloraSerenaScorpia e Entrapta, para proteger Éteria junto com ArqueiroVentaniaRei Micah.

Agora as coisas saíram completamente do eixo, o Mestre da Horda está sendo cada vez mais impiedoso, tentando dissuadir Cintilante a ajuda-lo, limitando Hordak e tirando sua individualidade e, principalmente, amedrontando Felina, que começa a sentir cada vez mais saudade de Adora e cada vez mais empatia com os rebeldes eternianos. O novo ano, que chega para finalizar a trama de She-Ra e as Princesas do Poder, entra muito mais no nosso coração, dilacerando todos os espectadores emocionalmente, levando as maldades do Mestre da Horda ao extremo, e criando a redenção aos vilões restantes. A redenção de Felina e de Hordak são marcantes, assim como o sofrimento que eles passam na mão do Mestre da Horda, somos levados a ter pena de cada um deles, o que faz a redenção que eles passam ser ainda mais tocante e os castigos serem ainda mais lacerantes.

Ao mesmo tempo que todos esses acontecimentos vão se desenrolando, Adora vai passando por uma jornada dentro de seu subconsciente, sendo guiada pelo espirito da She-ra e recuperando seu poder de uma forma surpreendente. A nova She-ra é ainda mais poderosa, ela nasce de dentro de Adora, quando ela finalmente aceita que não depende de uma espada para ser a heroína, que sempre esteve predestinada a ser a lendária figura, quando entende que ela é a She-ra e que a She-ra não depende de uma espada para existir. É através da interação de Adora com o Mestre da Horda que temos uma referencia maior aos Primeiros, ou será que deveríamos chama-los de habitantes de Etérnia?

A temporada, que chega à Netflix em 15 de maio de 2020, traz uma evolução definitiva para todos os personagens, apresentando um novo visual para os heróis e vilões, assim como nos apresentar para a nova Felina e o Hordak Errado, que recebem novos visuais e novas questões pessoais, tão fortes e tão tocantes que nos cativa rapidamente. Temos ainda a chegada de Estrela, Estrelado, Estrelástica, que surge como a releitura das Star Sisters (DavenaGemma e Cassandra), e a coruja Glória, que apesar de terem apenas uma pequena participação na série, são suficientes para despertar aquela pequena cota de nostalgia. No decorrer de seus treze episódios, de 24 minutos cada um, vamos inclusive vendo a introdução das releituras de vários outros personagens da série original, como é o caso de Melog e Peekablue, e diversas subtramas que vão fortalecendo o enredo principal, o que nos leva a uma excepcional season finale em “Heart Part 2” (5×13), que nos surpreende e quebra todos os tabus, concluindo a série da melhor forma possivel e dando pequenas referencias à existência de Etérnia e de Grayskull.

 

Sonhador nato desde pequeno, Designer Gráfico por formação e sempre empenhado em salvar o reino de Hyrule. Produtor de Eventos e CEO da Host Geek, vem lutando ano após ano para trazer a sua terra toda a experiência geek que ela merece.

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