Review | The Innøcents [Season 1]

Nota
4.5

Harry e June se apaixonaram, inesperada e subitamente, mas a vida deles é um saco, e os dois jovens resolvem fugir, o problema é que eles não sabiam dos poderes de June. A garota é uma Metamorfa, assim como a mãe que a abandonou quando criança, assim como o homem que foi enviado para captura-la.

The Innøcents, série britânica de Hania Elkington e Simon Duricestreou na Netflix em 24 de agosto de 2018 e consegue nos enganar de início, parecendo um típico drama adolescente, mas não se deixe levar por esse clima, as sequências de fuga e aventura logo começam a te revelar um eletrizante show de ação que vai te prender a seus oito episódios.

É praticamente impossível terminar “The Start of Us” (episódio 1) sem querer maratonar essa série, com uma finalização majestosa, vemos o quando Hania e Simon souberam chamar a atenção em um piloto para agarrar seu público. Da mesma forma, vemos aquele clássico ‘já vi isso na Netflix’ se  repete,  pois quando conhecemos Bendik (Guy Pearce), um homem com toda o material para vilão, sentimos que ele lembra bastante o Sussurros de Sense8.

A química existente entre Sorcha Groundsell e Percelle Ascott é incrível, nós conseguimos facilmente ser cativados por essa relação, mesmo que a atuação deles não seja a melhor na trama, esse posto fica para Abigail Hardingham, que consegue se entregar profundamente no papel da misteriosa Kam, uma Shifter que vive todas as vantagens de seu poder, se divertindo e explorando seu dom, e para Arthur Hughes, o irmão de June, que possui uma fobia gigantesca, uma deficiência física e uma inocência indescritível, talvez ele e June sejam Os Inocentes do título, por que é incrível como eles são levados facilmente pelas pessoas, mas não de uma forma revoltante, de uma forma cativante.

A trama consegue explorar toda uma mitologia, temos o Sanctum, que abriga várias Shifters e é o QG do vilão, e vamos aos poucos entendendo as regras dos metamorfos, temos Christine, com as diversas pistas de casos criminais onde percebemos ter o envolvimento de Shifters, e buscamos entender quem é o criminoso na história.

Mas se a série lembra um clichê em seu início, essa impressão logo some e somos levados a nos interessar nessa intensa viagem e fuga, nos encaminhando para o angustiante final em “Everything. Anything.” (1×08), que nos faz instantaneamente desejar uma segunda temporada.

 

https://www.youtube.com/watch?v=PuLeuC0AdOQ

Sonhador nato desde pequeno, Designer Gráfico por formação e sempre empenhado em salvar o reino de Hyrule. Produtor de Eventos e CEO da Host Geek, vem lutando ano após ano para trazer a sua terra toda a experiência geek que ela merece.

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