Review | Tidelands [Season 1]

Nota
4

Cal McTeer tinha apenas 14 anos quando ateou fogo na casa de um policial, e agora, 10 anos depois, ela está de volta a Orphelin Bay, e pronta para descobrir todos os segredos que se escondem nessa vila de pescadores. Além dos segredos criminosos dos pescadores da região, existe uma vila marginalizada habitada pelos Tidelanders, um grupo de ciganos extremamente sensuais, bonitos e perigosos, que são metade humanos e metade sereias.

Habitada pelos misteriosos seres mágicos que possuem acordo de comercio de drogas com os pescadores, a série narra sobre as duas populações vivem amigavelmente e se ajudando a lucrar, mas a chegada de Cal muda tudo nas duas comunidades. Cal resolve se unir a seu irmão liderando o tráfico e acaba conhecendo a verdade sobre os Tidelanders, ou melhor, a verdade sobre ela: ela era uma bebê Tidelander quando foi adotada pelo seu pai e agora ela é uma grande ameaça a Adrielle, a rainha dos mestiços.

A série chama a atenção desde “Home”, seu primeiro episódio, com um piloto intenso que mostra pra que veio e com o show de atuação de Elsa Pataky, como Adrielle, e Marco Pigossi, que vive Dylan, o braço direito da rainha. No segundo episódio, “Orphans of L’Attente”, temos o emocionante dilema de Gilles, e a trama segue nos prendendo a cada episódio enquanto acompanhamos as descobertas de Cal e aprendemos a cultura dessa misteriosa raça. A trama traz ainda um belo de um triangulo amoroso, centrado em Cal.

De um lado temos Corey, o jovem policial humano que é apaixonado por Cal desde a infância, e quer ignorar tudo sobre sua origem e seu passado para viver um amor com ela; Do outro está Dylan, o capanga de Adrielle enviada para seduzir Cal, mas o homem Tidelander começa a se envolver com a garota e a questionar a liderança e as intenções de sua Madame. E é justamente através de Cal que vamos descobrindo os segredos da cidade, que parecem todos envolverem a família McTeer.

Apesar de vários pontos da trama serem bem previsíveis, a série consegue nos prender e nos fazer maratonar com uma versão original da lenda das sereias. Aos poucos vemos a série se tornar um verdadeiro Game of Thrones e matar metade do elenco, mas aos poucos as lendas e mitologias dessa raça vai nos fazendo nos distrair, mesmo com o intenso episodio final e o cliffhanger avassalador que apesar de ser extremamente previsível, consegue brincar consigo mesmo e nos fazer achar que não vai acontecer para logo depois nos surpreender na forma como acontece.

 

https://youtu.be/KwWghyOcS4Q

Sonhador nato desde pequeno, Designer Gráfico por formação e sempre empenhado em salvar o reino de Hyrule. Produtor de Eventos e CEO da Host Geek, vem lutando ano após ano para trazer a sua terra toda a experiência geek que ela merece.

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