Review | The Flash [Season 1]

Nota
4

“Meu nome é Barry Allen e eu sou o homem mais rápido do mundo.”

A vida de Barry Allen mudou completamente depois que o garoto foi atingido por um raio ao mesmo tempo que o acelerador de partículas do Dr. Harrison Wells explodiu no Laboratório S.T.A.R., a explosão gerou o raio que transformou instantaneamente Barry, e outras pessoas, fazendo o garoto se transformar em um poderoso meta-humano capaz de atingir velocidades inimagináveis. Agora chegou o momento de Barry assumir um manto heroico e sair às ruas de Central City para proteger a cidade contra as novas “aberrações” criadas pelo acidente. Trabalhando ao lado de Wells, Cisco Ramon Caitlin Snow, Barry se torna o Flash.

Lançado em 7 de outubro de 2014, The Flash foi criado por Greg Berlanti, Andrew Kreisberg e Geoff Johns para a The CW, sendo um spin-off de Arrow, e começando a expandir o universo televisivo iniciado com Starling City. A série gira em torno da desenvolvimento pessoal de Barry Allen, que começa a lidar com seus novos poderes e descobrir suas fraquezas, que precisa aprender a trabalhar em equipe e que precisa descobrir novas formas de encobrir seus desaparecimentos a cada novo episódio. A série inteira se desenvolve no sistema “vilão da semana”, introduzindo um antagonista a cada episódio, seja ele um meta-humano criado pela explosão do acelerador de partículas ou um cara mal com um poder capaz de o construir como um dos vilões da DC, mas tudo gira em torno ainda mais do misterioso Harrisson Wells, que desde o primeiro episódio se mostra ciente dos fatos que estão ocorrendo e ter uma intenção nefasta no envolvimento com Barry/Flash, tudo alimentado por um misterioso evento que acontecerá em 25 de Abril de 2024.

Aos poucos vamos vendo a série criar sua própria mitologia em conexo com a mitologia já existente em Arrow, partindo da introdução feita na segunda temporada de Arrow, nos brindando com participações especiais do próprio Arqueiro Verde/ Oliver Queen e de Felicity Smoak, ao mesmo tempo que introduz Iris WestCapitão FrioOnda Térmica, Rei dos RelógiosNuclearGorila Grodd, FlautistaPeek-a-BooMago do Tempo, além de deixar pequenas brechas para o surgimento de outras personas ao introduzir seus alteregos, como é o caso de Caitlin Snow (Nevasca). Tudo se desenvolvendo de forma a criar momentos marcantes, como o embate de Barry e Oliver em “Flash vs. Arrow” (episódio 8), gerando o crossover que continua na terceira temporada da série do Arqueiro, e o primeiro encontro entre o Flash e o Flash Reverso  em “The Man in the Yellow Suit” (episódio 9).

Seguindo a base que foi construída com as temporadas passadas de Arrow, a série do velocista escarlate consegue aos poucos criar uma mitologia própria que não só se fortalece a cada episódio como ainda fortalece sua série irmã, criando o conceito de meta-humanos que vão aos poucos permeando Central City e Starling City, e pegando elementos do Arqueiro para impulsionar elementos de Flash, assim como usa os personagens de Flash como suporte para o impulsionamento de certas tramas em Arrow. O trabalho de Grant Gustin como protagonista é exemplar, ele traz toda a jovialidade e inocência que existe num jovem herói e foge do sombrio lado torturado que vemos na série protagonizada por Stephen Amell, e tudo fica ainda mais evoluído quando consideramos os personagens de suporte, como ar super protetor do personagem de Jesse L. Martin, a empolgação heroica no personagem de Carlos Valdes, a desconfiança e insegurança da personagem de Danielle Panabaker, ou a curiosidade e bussola moral que guia as subtramas através da atuação de Candice Patton.

 

Sonhador nato desde pequeno, Designer Gráfico por formação e sempre empenhado em salvar o reino de Hyrule. Produtor de Eventos e CEO da Host Geek, vem lutando ano após ano para trazer a sua terra toda a experiência geek que ela merece.

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